Um grito de socorro
a democracia roubada
DOI:
https://doi.org/10.26512/emtempos.v1i38.34936Palavras-chave:
Regime militar. Golpe de Estado. Democracia.Resumo
Mais de três décadas se passaram desde o término do regime militar no Brasil, e parece que todas as atrocidades cometidas pelos militares foram esquecidas ou perdoadas, ao menos por uma aparente maioria. Por isso, é necessário lembrar quais foram os motivos que levaram o exército a dar o golpe de Estado e tomar o governo para si. É importante saber que medidas foram tomadas para assegurar o golpe, (intitulado pelos militares e seus simpatizantes de revolução) como conseguiram manter a ditadura por tanto tempo. Por que ludibriar a população com mitos e ilusões foi tão benéfico para os militares? Como conseguiram mascarar sua ilegitimidade através de uma falsa ideia de democracia e como um golpe se tornou uma ''revolução vitoriosa''? Por meio de uma entrevista e dos seus métodos de investigação feita com um ex militar da cidade de Três Lagoas tentaremos elucidar todos estes pontos cruciais.
Downloads
Referências
ALVEZ, Marcio Moreira. 68 Mudou o mundo. Rio de janeiro: Editora nova fronteira, 1963
BÁ, Amadou Hampâté. História geral da África: Metodologia e pré- história da África. Paris, 2010.
BONAVIDES, Paulo. Ciência Política. São Paulo: Malheiros editores LTDA, 2000.
CARVALHO, José Murilo de. Cidadania do Brasil: O longo caminho. Rio de Janeiro: Civilização brasileira, 2002.
DELGADO, Lucilia de Almeida Neves. História oral e narrativa: tempo, memória e identidades. In: VI Encontro Nacional de História Oral (ABHO) ”“ Conferência de Abertura HISTÓRIA ORAL, 6, 2003, p. 9-25.
FERNADES, Florestan. O que é revolução. São Paulo: editora brasiliense, 1981.
GRANJA, Aline Ferraz de Gouveia. Revolução, Golpe de Estado, Contra-Revolução e Globalização.
PANDOLFI, Dulce. Os comunistas e o golpe. In: 21 anos de regime militar: balanços e perspectivas. Rio de janeiro: editora da fundação Getúlio Vargas, 1994
POLLAK, Mickael. Memória e identidade social. Rio de Janeiro: Ed estudos históricos, 1992
PORTELLI, Alessandro. A história oral como gênero. Proj. História, SP, 2001.
REZENDE, Maria José de. A ditadura militar no Brasil: repressão e pretensão de legitimidade,1964-1984. Londrina: Eduel, 2013.
RICOEUR, Paul. A memória, a história, o esquecimento. 6ª impressão. Campinas-SP: Editora da Unicamp, 2016
SEGATTOS, José Antônio. Crise Politica e derrota da democracia, 1964-2014: Golpe militar, história, memoria e direitos humanos. Araraquara-SP: Cultura acadêmica, 2014
SOARES, Glaucio Ary Dillon. O Golpe. In: 21 anos de regime militar: balanços e perspectivas. Rio de janeiro: Editora da fundação Getúlio Vargas, 1994.
THOMSON, Alistair. Recompondo a memória. Proj. História, São Paulo, (15) abr. 1997
VANCINA, Jan. História geral da África: Metodologia e pré- história da África. Paris, 2010.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Em Tempo de Histórias
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, sendo o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License , licença que permite que outros remixem, adaptem e criem a partir do seu trabalho para fins não comerciais, e embora os novos trabalhos tenham de lhe atribuir o devido crédito e não possam ser usados para fins comerciais, os usuários não têm de licenciar esses trabalhos derivados sob os mesmos termos.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).