O EXTERMINADOR DO FUTURO, OU POR UMA DEFINIÇÃO NÃO INCONDICIONAL DE “ACELERACIONISMO”
DOI:
https://doi.org/10.26512/dasquestoes.v12i1.31923Resumo
O seguinte ensaio pretende apresentar de forma não exaustiva a corrente filosófica chamada aceleracionismo. É necessário entender que mais do que um pensamento unificado, o aceleracionismo é uma tentativa de dar inteligibilidade às tendências estéticas, tecnológicas e políticas que unem a apologia ao capitalismo com a revolução social total, especialmente através desenvolvimento das inteligências artificiais e da ficção científica. O caminho escolhido foi: primeiro apresentar algumas dificuldades de definição do termo, em seguida a historiografia apresentada por Andy Becky, introduzir os “modelos” aceleracionistas de Steven Shaviro, Nick Land e a expansão conceitual do aceleracionismo que vem sendo feita por Hilan Bensusan e concluir com algumas possibilidades anti-aceleracionistas.
Downloads
Referências
<https://medium.com/materialismos/aceleracionismo-como-uma-filosofia-marginal-previu-o-futuro-em-que-vivemos-fda234b8852>. Acesso em: 02.06.2020.
BENSUSAN, H. N.. Linhas de animismo futuro, Brasília, Editora IEB Mil Folhas, 2017.
BENSUSAN, H. N.. Nihilism, prometheism, capitalism. Anarchai. Data de publicação: 12.12.2018. Disponível em: <https://anarchai.blogspot.com/2018/12/nihilism-prometheism-capitalism.html>. Acesso: 02.06.2020.
BENSUSAN, H. N.. O capital transversal e seus rebentos atrativos - ou a infância das máquinas. DIREITOS, TRABALHO E POLÍTICA SOCIAL, v. 6, 2020. Pp. 88 - 109. Disponível em: <http://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/rdtps/article/view/9305>. Acesso: 02.06.2020.
CARON, J. P. zEros land, sellars e o aceleracionismo. Das Questões, v. 6, n. 1, 20 set. 2018. Pp. 01 - 24. Disponível em <https://periodicos.unb.br/index.php/dasquestoes/article/view/18704>. Acesso: 02.06.2020.
DELEUZE, G. & GUATTARI, F. (1972) O anti-Édipo. Trad.: Luiz B. L. Orlandi. São Paulo: Editora 34, 2010.
FEDERICI, Federici. Beyond the periphery of the skin. Oakland: PM Press, 2020.
FEDERICI, Silvia. Calibã e a bruxa. Mulheres, corpo e acumulação primitiva. Trad.: Coletivo Sycorax, São Paulo: Elefante, 2017
GONÇALO, Sabrina da Costa Lopes. Nosso Camaleão: Máquina Antropológica em Giorgio Agamben. Congresso de Iniciação Científica da Unb e Congresso de Iniciação Científica do DF 24º Congresso de Iniciação Científica da Unb e 15º do DF. Publicação: 20.11.2018. Disponível em: <https://conferencias.unb.br/index.php/iniciacaocientifica/24CICUNB15DF/paper/view/13761>. Acesso: 02.06.2020.
HARAWAY, Donna. Staying with the Trouble: Making kin in the Cthulhucene. Duke University Press, Durham e Londres, 2016.
HARAWAY, D. Manifesto ciborgue: ciência, tecnologia e feminismo-socialista no final do século XX. In: HOLLANDA, H. B. de (org.). Pensamento Feminista - conceitos fundamentais. Trad.: Tomaz Tadeu. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2019. Pp. 157 - 210.
HOQUETE, Thierry. Filosofia Ciborgue - pensar contra os dualismo. Trad.: Marcio Honorio de Godoy. São Paulo: Perspectiva, 2019. (Coleção Big Bang)
JONES, Phil. HIPERFLUXO - VOCÊS NÃO VIRAM NADA AINDA, 2019. (apresentação da exposição)
KOPENAWA, Davi; ALBERT, Bruce. 2015. A queda do céu: palavras de um xamã yanomami. São Paulo: Companhia das Letras.
LAND, Nick. Uma Introdução Rápida-e-Suja ao Aceleracionismo. Outlandish. Data de publicação: Disponível em: <https://xenosistemas.wordpress.com/2017/05/26/uma-introducao-rapida-e-suja-ao-aceleracionismo/>. Acesso: 06.06.2020.
LE, Vicent. Slave, Sister, Sexborg, Sphinx: Feminine Figurations in Nick Land's Philosophy. Hypatia - a journal of feminist philosophy, v. 34, n. 2, primavera de 2019. Pp. 329 - 347. Disponível em: <https://onlinelibrary.wiley.com/doi/abs/10.1111/hypa.12464?af=R>. Acesso: 02.06.2020.
LE, Vincent. Spirit in the crypt. Cosmos and History: The Journal of Nature and Social Philosophy, v. 15, n. 1, 2019. Pp. 535 - 563. Disponível: <https://www.cosmosandhistory.org/index.php/journal/article/view/763>. 02.06.2020.
MACKAY, Robin & AVANESSIAN, Armen. Introduction. In: _______. #accelerate#. 1 ed.
UK: Urbanomic, 2014. Pp. 01 - 49.
NASCIMENTO, Wanderson Flor do. Da necropolítica a ikupolítica. Revista Cult. Publicação: 27.01.2020. Disponível em: <https://revistacult.uol.com.br/home/da-necropolitica-a-ikupolitica/>. Acesso: 06.04.2020.
NEGARESTANI, Reza. Intelligence and Spirit. 1 ed. Uk: Urbanomic x Sequence Press, 2018.
PORTO, Renan. Ciborgues Sonham Com Britadeiras? [Um passeio pelo aceleracionismo]. Lugar Comum, n. 50. Pp. 50 - 67. Disponível em: <http://uninomade.net/lugarcomum/50/>. Acesso: 02.06.2020
POVINELLI, E. Geontologies: A Requiem to Late Liberalism, Duke University Press. Duke University Press, 2016.
SHAVIRO, Steven. Sobre o aceleracionismo. Lugar Comum, n. 41, pp. 281 - 192. Disponível em: <http://uninomade.net/wp-content/files_mf/111404140952Sobre%20o%20aceleracionismo%20-%20Steven%20Shapiro.pdf>. Acesso: 02.06.2020.
SHIVA, Vandana. Biopiracy: The Plunder of Nature and Knowledge. Berkley: North Atlantic Books, 2016.
SHIVA, Vandana. Monocultures of the mind: perspectives on biodiversity and biotechnology. Londres,Zed Books, 1993.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Das Questões
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, sendo o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License o que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.