A autoficção como gênero de formação: “a criação de si” nas experiências de produção audiovisual das periferias / Autofiction as a gender of formation: the “creation of itself” in the experiences of audiovisual production of the peripheries
Resumo
A autoficção como gênero de formação: a “criação de si” nas experiências de produção audiovisual das periferias O presente texto inspira-se em experiências de produção audiovisual das periferias na tentativa de elucidar como, juntamente com a criação cinematográfica, com a possibilidade do relato e da descoberta da “versão”, os novos autores apossaram-se de um instrumento para a fabricação de si, para a invenção de novos sentidos que permitem que, em alguma medida, possam deixar para trás a fatalidade do “que são”, dar as costas para o que é esperado de suas vidas. Nossa opção foi por não seguir o caminho mais em voga para tais análises, que partem dos (hoje) famosos “romances de formação”, mas percorrer um caminho mais incerto, que leva aos limites entre a biografia, a autobiografia e o romance ”“ território recentemente denominado de “autoficção”. Assim, testaremos a força heurística da ideia de que a possibilidade de construir uma “versão” sobre a própria vida, através da produção cinematográfica, implicando em uma construção de si pela expressão, caracteriza um dos modos mais poderosos da autoformação. Palavras-chave: autoficção; cinema de periferia; autoformação. Autofiction as a gender of formation: the “creation of itself” in the experiences of audiovisual production of the peripheries This paper draws on the experiences of popular audiovisual production (“films from the ghetto”) in an attempt to elucidate how, along with film-making, with the possibility of “version”, the new authors take possession of an instrument for self creation, for the invention of new meanings that allows them, to some extent, to leave behind the fate of “what they are”, turning their backs on what is expected of their lives. Our decision was not to follow the most common path for such analysis, that lead to the (now) famous “formation novels”, but to glance over a more uncertain path that leads to the boundaries between biography, autobiography and novel ”“ the territory recently called “autofiction”. Thus, we will test the idea that the possibility of building a “version’ of their lives through film making, implying the production of themselves by expression, can result in one of the most powerful means of self formation. Keywords: autofiction; films from the ghetto; auto formation.Downloads
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Publicado
26-10-2010
Como Citar
Leroux, L. (2010). A autoficção como gênero de formação: “a criação de si” nas experiências de produção audiovisual das periferias / Autofiction as a gender of formation: the “creation of itself” in the experiences of audiovisual production of the peripheries. Revista Cerrados, 19(29). Recuperado de https://periodicos.unb.br/index.php/cerrados/article/view/13958
Edição
Seção
Literatura, teatro e cinema: aproximações críticas e teóricas
Licença
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