A escritura visual de Atiq Rahimi: entre guerras e corpos

Auteurs-es

  • Leila de Aguiar Costa Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas/UNIFESP

Mots-clés :

Errância. Visualidade. Punctum. Guerra. Afeganistão.

Résumé

Em 2000, é publicada a primeira obra de ficção de Atiq Rahimi, Terra e cinzas; em 2011, Maldito seja Dostoiévski. Na primeira, encena-se a errância de um velho e de seu neto por terras afegãs devastadas pela guerra contra os soviéticos; na segunda, outra errância, aquela de um jovem afegão por uma Cabul entregue à guerra civil após a retirada das tropas soviéticas. O objetivo aqui é enunciar algumas notas sobre uma escritura seca, áspera, despojada, que se faz visual juntamente com o deslocamento de sujeitos imersos nos horrores de guerras.

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Références

BARTHES, Roland. A câmara clara. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1984 KÖRÖMI, Gabriella. Le crime et le châtiment d’un Raskolnikov raté en Afghanistan. “Disponível em” <https://www.researchgate.net/publication/314299109_Le_crime_et_le_chatiment_d'un_ Raskolnikov_rate_en_Afghanistan> Data de acesso 30/06/2019. RAHIMI, Atiq. A balada do cálamo. Tradução de Leila de Aguiar Costa. São Paulo: Editora Estação Liberdade, 2018 ___________. Maldito seja Dostoiévski. Tradução de Marcos Flamínio Peres. São Paulo: Editora Estação Liberdade, 2012 ___________ . Terra e cinzas. Tradução de Flávia Nascimento. São Paulo: Editora Estação Liberdade, 2002 ___________. Je ne crains pas de dire la barbarie ou la décadence. « Disponível em http://www.telerama.fr/livre/atiq-rahimi-je-ne-crains-pas-de-dire-la-barbarie-ou-la-decadence,36049.php> Data de acesso 02/07/2019

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Publié-e

2020-08-03

Comment citer

de Aguiar Costa, L. (2020). A escritura visual de Atiq Rahimi: entre guerras e corpos. Revista Cerrados, 28(51), 81–96. Consulté à l’adresse https://periodicos.unb.br/index.php/cerrados/article/view/27497

Numéro

Rubrique

Dossiê: Artistas e criadores, entre muros e exílios: trinta anos de solidão [198