Quando os filmes convidam a viajar... cinema e/é viagem
Palabras clave:
Filme. Viagem. Imaginação.Resumen
Este artigo sugere pensar sobre filmes nos países africanos lusófonos que convidam a viajar, não necessariamente no espaço, mas na imaginação, que é ao mesmo tempo uma característica intrínseca de filmes como imagens em movimento. A ideia de Alain Badiou que liga duas ideias que não podem normalmente ser pensadas em conjunto é o ponto de partida para a reflexão filosófica que encontramos também no cinema, assim como a ideia das “linhas de fuga” que podemos relacionar com a “linha de fuga” da fotografia e nos permite lançar uma luz diferente sobre dois exemplos, ou seja, Flora Gomes de Republica di mininus (Guiné-Bissau, 2013) e Licínio Azevedo de Ilha dos espíritos (Moçambique, 2009).
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Citas
APPADURAI, Arjun. The future as cultural fact: essays on the global condition. New York/London: Verso, 2010.
BADIOU, Alain. Cinéma. Paris: Nova Éditions, 2010.
BARTHES, Roland. Camera lucida: reflections on photography. Trad. Richard Howard. New York: Hill & Wang, 2010.
DELEUZE, Gilles ; GUATTARI, Felix. Capitalisme et schizophrénie: L’Anti-OEdipe. Paris: Editions de Minuit, 1973. p. 73.
Filmes
AZEVEDO, Licínio. Ilha dos espíritos. Moçambique, 2009, 63 min. Produção: Technoservice and Ebano Multimédia.
GOMES, Flora. Republica di mininus. Portugal/Guiné-Bissau, 2013, 78 min. Produção: Filmes do Tejo (Portugal), Les Films de l'Après-Midi (France), Ebano Multimédia (Moçambique).
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