Ainda há vida

desinscrições possíveis em The Death of Vivek Oji, de Akwaeke Emezi

Autores

DOI:

https://doi.org/10.26512/cerrados.v32i61.45790

Palavras-chave:

Akwaeke Emezi, The Death of Vivek Oji, Estar queer

Resumo

O presente trabalho investiga as formas pelas quais gênero, sexualidade e masculinidade são (re)interpretados em The Death of Vivek Oji, de Akwaeke Emezi. A discussão sobre “still life” de Snorton (2017) é o ponto de partida para questionar como Vivek/Nnemdi e Osita, a protagonista e seu primo, ilustram estratégias de desconstrução das masculinidades. Utilizando contribuições teóricas de Segato (2021), Oyewumi (2021) e Connell (2016), conclui-se que o romance revela a potência política de um "estar queer" que desestabiliza narrativas binárias e essencialistas.

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Referências

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Publicado

31-05-2023

Como Citar

Nunes Silva, R. (2023). Ainda há vida: desinscrições possíveis em The Death of Vivek Oji, de Akwaeke Emezi. Revista Cerrados, 32(61), 124–134. https://doi.org/10.26512/cerrados.v32i61.45790

Edição

Seção

Dossiê - Literaturas africanas e afrodiaspóricas: escritas emancipatórias

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