Motivos e benefícios considerados na aprendizagem de tradução: Uma investigação preliminar de professores não nativos em formação de EFL
DOI:
https://doi.org/10.26512/belasinfieis.v9.n1.2020.26851Palavras-chave:
Formação de professores EFL. Professores em formação. Motivos de aprendizagem. Língua e Tradução.Resumo
A relação entre o ensino de Inglês como Língua Estrangeira (EFL) e a tradução está entrelaçada há muito tempo. Contudo, na última década, diversos acadêmicos têm desenvolvido um interesse renovado em sua interação e algumas universidades de formação de professores oferecem cursos de tradução para os seus professores em formação. Esse trabalho apresenta os resultados de um estudo preliminar no qual um questionário foi utilizado para identificar os motivos e benefícios considerados na aprendizagem de tradução por 40 professores não nativos de EFL cuja primeira língua é o chinês, em uma universidade de formação de professores em Hong Kong. Os resultados indicam que os professores em formação decidiram fazer cursos de tradução ou estudar a disciplina como segunda habilitação devido ao seu interesse no chinês e no inglês e à sua vontade de melhorar a proficiência nestas línguas. A crença de que aprender Tradução pode ajudar aos estudantes não nativos de EFL a conseguir um emprego em um campo relacionado ao idioma é outro motivo principal para eles aprenderem a traduzir. Notou-se que eles percebem o aprendizado da Tradução como benéfico tanto para sua proficiência em chinês quanto em inglês, especialmente no conhecimento da gramática inglesa, e que eles se beneficiaram com a competência bilíngue e opções de carreira. O artigo conclui que, embora os professores em formação de EFL não trabalhem como tradutores profissionais após a graduação, considera-se que a aprendizagem de Tradução lhes proporcionou benefícios multifacetados e aumentou a sua competitividade em áreas relacionadas com a língua.
Downloads
Referências
Astin, A. W. “Student Involvement: A Developmental Theory for Higher Education.” Journal of College Student Development, vol. 40, no. 5, 1999, pp. 518-529.
Babad, E., and A. Tayeb. “Experimental Analysis of Students’ Course Selection.” British Journal of Educational Psychology, vol. 73, no. 3, 2003, pp. 373-393.
Cheng, L., and H. Wang. “Understanding Professional Challenges Faced by Chinese Teachers of English.” TESL-EJ 7, vol. 4, 2004, pp. 16-31.
Choi, E., and J. Lee. “Investigating the Relationship of Target Language Proficiency and Self-efficacy among Non-native EFL Teachers.” System, vol. 58, 2016, pp. 49-63.
Cook, G. Translation in Language Teaching: An Argument for Reassessment. Oxford: Oxford University Press, 2010.
Creese, A, and A. Blackledge. “Translanguaging in the Bilingual Classroom: A Pedagogy for Learning and Teaching?” The Modern Language Journal, vol. 91, no. 1, 2010, pp. 103-115.
Curriculum Development Council. English Language Education Key Learning Area: English Language Curriculum Guide (Primary 1-6). Hong Kong: Education and Manpower Bureau, 2004.
Hedges, M. R., G. A. Pacheco, and D. J. Webber. “What Determines Students’ Choices of Elective Modules?” International Review of Economics Education, vol. 17, 2014, pp. 39-54.
Ho, W. C., and W. W. Law. 2002. “Music Education in Taiwan: The Dynamics and Dilemmas of Globalization, Localization and Sinophilia.” Curriculum Journal, vol. 13, no. 3, 2014, pp. 339-360.
Hopkins, M. “Building on Our Teaching Assets: The Unique Pedagogical Contributions of Bilingual Educators.” Bilingual Research Journal, vol. 36, no. 3, 2013, pp. 350-370.
Law, Z. “Job Uncertainty Gnaws at Hong Kong’s Contract Teachers in Public Schools and Causes Low Morale.” South China Morning Post, July 13, 2018.
Li, D.F. “Needs Assessment in Translation Teaching: Making Translator Training More Responsive to Social Needs.” Babel, vol. 46, no. 4, 2000, pp. 289-299.
---. “Language Teaching in Translator Training.” Babel, vol. 47, no. 4, 2001, pp. 343-354.
Lung, R. “Translation Training Needs for Adult Learners.” Babel, vol. 51, no. 3, 2005, pp. 224-237.
Lung, R., and J. Yan. “Attitudes Towards a Literature-oriented Translation Curriculum.” Babel, vol. 50, no. 1, 2004, pp. 3-12.
Movchan, L., and I. Zarishniak. “The Role of Elective Courses in Students’ Professional Development: Foreign Experience.” Comparative Professional Pedagogy, vol. 7, no. 2, 2017, pp. 20-26.
Nault, D. “Going Global: Rethinking Culture Teaching in ELT Contexts.” Language, Culture and Curriculum, vol. 19, no. 3, 2006, pp. 314-328.
Pugach, M. C., L. P. Blanton, and V. I. Correa. “A Historical Perspective on the Role of Collaboration in Teacher Education Reform: Making Good on the Promise of Teaching All Students.” Teacher Education and Special Education, vol. 34, no. 3, 2011, pp. 183-200.
Pym, A. “Where Translation Studies Lost the Plot: Relations with Language Teaching.” Translation and Translanguaging in Multilingual Contexts, vol. 4, no. 2, 2017, pp. 164-189.
Sinclair, C. “Initial and Changing Student Teacher Motivation and Commitment to Teaching.”. Asia-Pacific Journal of Teacher Education, vol. 36, no. 2, 2008, pp. 79-104.
Swain, M., A. Kirkpatrick, and J. Cummins. How to Have a Guilt-free Life Using Cantonese in the English Class: A Handbook for the English Language Teacher in Hong Kong. Hong Kong: Research Centre into Language Acquisition and Education in Multilingual Societies, Hong Kong Institute of Education, 2011.
Tang, Y. F. “Teachers’ Professional Identity, Educational Change and Neo-liberal Pressures on Education in Hong Kong.” Teacher Development, vol. 15, no. 3, 2011, pp. 363-380.
Tsagari, D., and G. Floros, eds. Translation in Language Teaching and Assessment. UK: Cambridge Scholars Publishing, 2013.
Tsai, Y., and A. Tsai. “Xue sheng xuan xiu fan yi ke cheng de xue xi dong ji tan tao å¸ç”Ÿé¸ä¿®ç¿»è¯èª²ç¨‹çš„å¸ç¿’動機探討.” Tamkang Studies of Foreign Languages and Literatures, vol. 20, 2012, pp. 57-72.
Yu, Li. “Communicative Language Teaching in China: Progress and Resistance”. TESOL Quarterly, vol. 35, no. 1, 2001, pp. 194-197.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Dado ao acesso público desta revista, os textos são de uso gratuito, com obrigatoriedade de reconhecimento da autoria original e da publicação inicial nesta revista
A revista permitirá o uso dos trabalhos publicados para fins não comerciais, incluindo direito de enviar o trabalho para bases de dados de acesso público. As contribuições publicadas são de total e exclusiva responsabilidade dos autores.
Os autores, ao submeterem trabalhos para serem avaliados pela revista Belas Infiéis, mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, sendo o trabalho licenciado sob a Creative Commons Attribution License Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0).