Fechados no quarto de espelhos: o perspectivismo ameríndio e o “jogo comum” da antropologia

Autores

  • Filipe Verde

DOI:

https://doi.org/10.26512/anuarioantropologico.v42i1.2017/6207

Palavras-chave:

perspectivismo, teoria antropológica, historicismo, interpretação, verdade

Resumo

Este artigo estabelece um diálogo crítico com a corrente teórica que hoje domina os estudos etnológicos, o perspectivismo. Situando-o como uma manifestação tardia do projeto moderno, é posta em causa uma ideia que a antropologia herdou deste e que o perspectivismo toma também como sua: a assunção de uma descontinuidade, quando não mesmo irredutibilidade fundamental, entre modernidade e tradição. Contra essa assunção ”“ que põe em causa as intenções de uma relação simétrica entre nativo e etnólogo ”“, propõe-se uma redefinição humanística da disciplina que toma por guia a ideia segundo a qual os planos relevantes da reflexão etnológica são aqueles onde é possível identificar uma comensurabilidade entre os planos da verdade de diferentes culturas.

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Publicado

2018-01-18

Como Citar

Verde, Filipe. 2018. “Fechados No Quarto De Espelhos: O Perspectivismo ameríndio E O ‘jogo comum’ Da Antropologia”. Anuário Antropológico 42 (1):137-69. https://doi.org/10.26512/anuarioantropologico.v42i1.2017/6207.