Mediações, tipos e figurações
reflexões em torno do uso da tecnologia DNA para identificação criminal
Mots-clés :
Estudos de ciência e tecnologia, governança, bancos de perfis genéticos, criminologiaRésumé
Lançando mão de ferramentas conceituais tiradas dos estudos de ciências e tecnologia, proponho nesse artigo analisar as discussões no Brasil e em outros países do mundo em torno da criação de um banco de perfis genéticos para perseguição criminal. Recorrendo a pesquisas realizadas em contextos onde os bancos já existem há tempo, tomo como ponto de partida as objeções de certas pessoas particularmente visadas por essa tecnologia de identificação ”“ presos, infratores juvenis, integrantes de minorias étnicas. Passo então a examinar como diferentes saberes científicos, junto com uma variedade de outros atores como a mídia, o direito, empresas de biotecnologia e militantes de direitos humanos, angariam esforços materiais e semióticos para, de variadas maneiras, dar corpo a essa nova tecnologia. Finalmente, considerando o tema da biolegalidade, considero os bancos de perfis genéticos como determinada tecnologia de governança com implicações que perpassam as fronteiras nacionais.
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Artigo de jornal:
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