Evidências, experiências e endemias
fatos científicos nas políticas de combate à hanseníase
DOI:
https://doi.org/10.4000/aa.5871Palavras-chave:
Antropologia da ciência e tecnologia, Políticas públicas, Hanseníase, Infraestrutura, Medicina baseada em evidênciasResumo
Neste artigo, vendo nosso universo como um espaço político atravessado por diversas verdades morais e científicas, nos guiamos pela pergunta: como se determina a evidência científica que define a versão última da política de combate à hanseníase no Brasil e no mundo? Inspirados pelos estudos de ciência e tecnologia, assim como pela antropologia de políticas sociais, nossos interesses convergem numa antropologia de infraestrutura. Examinamos os efeitos provocados pelos diversos atores humanos e não humanos, focando primeiro na “doença em andamento” (envolvendo corpos, bacilos e nomenclaturas médicas), passando à s estatísticas e metas das campanhas internacionais para “eliminar” a hanseníase (incluindo protocolos, medicamentos e estatísticas da saúde global), para desembocar na contenda cercando uma proposta de mudança no regime de tratamento (disputada por experts locais, nacionais e internacionais). Na disputa atual, vemos como, através de alianças políticas que se estendem de um lado a outro do globo, a ecologia de saberes especializados se mexe, provocando uma redefinição inesperada na hierarquia de evidências autorizadas.
Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2020 Anuário Antropológico
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/legalcode.en
Creative Commons - Atribución- 4.0 Internacional - CC BY 4.0
https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/legalcode.en