Apresentação : “E as marés mudaram completamente”: desafios da antropologia brasileira em face dos negacionismos

Presentation: “The turning of the tides”: Challenges for Brazilian anthropology facing processes of denialism.

Autores

DOI:

https://doi.org/10.4000/aa.11089

Palavras-chave:

Brasil, Negacionismos, Democracia

Resumo

Depois de alguns meses macerando coletivamente reflexões acadêmicas e ativistas sobre os negacionismos e o papel da antropologia brasileira frente a eles, oferecemos aqui as nossas reflexões organizadas na forma de um dossiê.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Ana Gretel Echazú Böschemeier, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Professora adjunta, pesquisadora e tradutora. É membro do Departamento de Antropologia e do Programa de Pós-graduação em Antropologia Social da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Com pós-doutorado no campo de Saúde Coletiva, ela lidera o Grupo de Pesquisa em Boas Práticas do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

Rafael Antunes Almeida, Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira

Doutor em Antropologia pela UnB e professor adjunto na Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira. Integra o Programa Associado de Pós-Graduação em Antropologia UFC/UNILAB e coordena o Núcleo de Antropologias Experimentais (UNILAB)

Referências

Aguiar, Monique Florencio de. 2022. Estudo Introdutório e Plano de Organização do Livro. In Assédio Institucional no Brasil: Avanço do autoritarismo e desconstrução do Estado, organizado por J. C. Cardoso Jr., F. A. B. Silva, M. F. de Aguiar, e T. L. Sandim, v. 1, 29–81. Brasília; Campina Grande: Afipea; Eduepb.

Almeida, Rafael Antunes. 2015. “Objetos intangíveis: Ufologia, ciência e segredo”. Tese de doutorado. Universidade de Brasília.

Almeida, Rafael Antunes. 2023. “Eles nos dizem tudo o que estão fazendo”: Ciência e conspiração nos discursos terraplanistas”. Anuário Antropológico 48, nº 2.

Almeida, Silvio. 2019. Racismo estrutural. São Paulo: Pólen.

An-Na’im, Abdullahi, ed. 1991. Human Rights in Cross-Cultural Perspective: A quest for consensus. Philadelphia: University of Pennsylvania Press.

Anzaldúa, Gloria. 1999. Borderlands. La frontera, 2ª ed. The New Mestiza. San Francisco: Aunt Lute Books.

Arns, Paulo Evaristo. 1985. Brasil: Nunca mais. Projeto A. São Paulo: Arquidiocese de São Paulo.

Baringer, Philip S. 2001. “Introduction: The science wars”. In After the Science Wars, organizado por Keith M. Ashman, e Philip Baringer. Londres; Nova Iorque: Routledge.

Battaglia, Debbora. 2005. E.T. Culture: Anthropology in outerspaces. Durham: Duke University Press.

Braidotti, Rosi. 2013. The Posthuman. Cambridge: Polity.

Bonfil Batalla, Guillermo. 1990 [1987]. México Profundo, una civilización negada. Ciudad de México: CIESAS.

Brown, Mark B. 2009. Science in Democracy: Expertise, Institutions, and Representation. Cambridge: MIT Press.

Brown, Wendy. 2019. In the ruins of neoliberalism: The rise of antidemocratic politics in the west. Nova Iorque: Columbia University Press.

Böschemeier, Ana Gretel Echazú, Maria Teresa Nobre, e José Vanilson Torres da Silva. 2023. “To put an end to this damned thing”: Rebutting denialism strategies performed by people in situation of homelessness during the COVID-19 pandemics (Brazil)”. Anuário Antropológico 48, nº 2.

Calheiros, Orlando. 2009. “As Transformações do leviatã: Praxiografia de um projeto de Cetologia”. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Camargo, Alessandra. 2018. “Negacionismo e Políticas de Memória na Justiça de Transição Brasileira”. Revista Perseu 15, nº 12:55–85.

Carvalho, José Jorge de. 2018.“Encontro de saberes: Por uma refundação étnica, racial e epistêmica das universidades brasileiras”. In Decolonialidade e pensamento afrodiaspórico, editado por Joaze Bernardino-Costa, Nelson Maldonado-Torres, e Ramón Grosfoguel, 79–106. Belo Horizonte: Autêntica.

Castro, Rosana. 2018. “Precariedades oportunas, terapias insulares: Economias políticas da doença e da saúde na experimentação farmacêutica”. Tese de doutorado. Universidade de Brasília.

Castro, Rosana. 2019. “Economias políticas da doença e da saúde: População, raça e letalidade na experimentação farmacêutica”. Ayé: Revista de Antropologia 1, nº 1: 1–26.

Cardoso, Lourenço. 2014. “O branco ante a rebeldia do desejo: Um estudo sobre a branquitude no Brasil”. Tese de doutorado. Universidade Estadual Paulista.

Carvalho, Breno, Echazú Böschemeier, e Ana Gretel. 2021.“Comunicação popular, meio digital e pandemia: Experiência de uma pesquisa intervenção”. In Comunicação e Ciência na era covid-19, editado por Elen Geraldes et al. São Paulo: InterCom.

Carvalho, Castro Marcos de. 2015. “Do ultrassom e seus corpos: Traduções e práticas de conhecimento de um laboratório universitário”. Tese de doutorado. Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Carta Pela Democracia. https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2022/07/28/carta-pela-democracia-atualizacao-assinaturas.htm?cmpid=copiaecola

Catela, Ludmila da Silva. 2001. Situação-limite e memória: A reconstrução do mundo dos familiares de desaparecidos na Argentina. São Paulo: Hucitec.

Cesarino, Letícia. 2021.“Pós-verdade e a crise dos sistemas peritos: Uma explicação cibernética”. Ilha: Revista de Antropologia 3, nº 1: 73–96.

Córdoba, Liliana et al. 2021. Política, gestión y evaluación de la investigación y la vinculación en América Latina y el Caribe. Buenos Aires: CLACSO.

Costa, Alyne. 2021. “Negacionistas são os outros? Verdade, engano e interesse na era da pós-verdade”. Principia 25, nº 2: 305–34.

Dados, Nikki, e Raewyn Connell. 2012. “The Global South”. Contexts 11, nº 1: 12–3.

Echazú Böschemeier, Ana Gretel, Rocío Quispe-Agnoli, e Lucrecia Greco. 2021. “Waman Poma de Ayala, um autor indígena do século XVII: Questionando antropocentrismos no colonialoceno”. TECCOGS – Revista Digital de Tecnologias Cognitivas 24: 157–203.

Eriksen, Thomas Hylland, e Finn Sivert Nielsen. 2001. A History of Anthropology. Londres: Pluto Press.

Fals Borda, Orlando. 1979. Historia doble de la costa. Bogotá: Carlos Valencia Editores.

Favret-Saada, Jeanne. 1990. “Être affecté”. Gradhiva: Revue d’histoire et d’archives de l’anthropologie, 8: 3–9. http://www.persee.fr/doc/gradh_0764-8928_1990_num_8_1_ 1340.

Figueiredo, Daniel Alves de Jesus. 2023. “O que os negacionismos negam? Gestão do oculto e produção da verdade a partir de uma etnografia da política no norte de Moçambique”. Anuário Antropológico 48, nº 2.

Fonseca, Claudia. 2010.“Que ética? Que ciência? Que sociedade?”. In Ética e regulamentação na pesquisa antropológica, organizado por Soraya Fleischer, e Patrice Schuch. Brasília: Letras Livres; Editora Universidade de Brasília.

Foucault, Michel. 2012. “Nietzsche, a genealogia e a história”. In Microfísica do poder, organizado por Roberto Machado. São Paulo: Graal.

Freire, Paulo. 1996. Pedagogia da autonomia. São Paulo: Paz e Terra.

Freud, Sigmund. 1977 [1925]. “Negation”. The Pelican Freud Library 11: 435–42. Harmondsworth: Penguin Books.

Gomes, Nilma Lino. 2012. “Relações étnicorraciais, educação e descolonização dos currículos”. Currículo sem Fronteiras 12, nº 1: 98–109.

Gaspar de Alba, Alicia. 2014. [Un]Framing the “Bad Woman”: Sor Juana, Malinche, Coyolxauhqui, and Other Rebels with a Cause. Austin: University of Texas Press.

Gonçalves, Flora Rodrigues. 2019. “Autorias em contexto: Estudos antropológicos sobre criação e propriedade”. Tese de doutorado. Universidade Federal de Minas Gerais.

Gunder-Frank, André. 1963. América Latina: Subdesarrollo o Revolución. México: Editorial ERA.

Harambam, Jaron. 2021. “Against modernist illusions: Why we need more democratic and constructivist alternatives to debunking conspiracy theories”. Journal of Cultural Research 25, nº (1):104–22.

Haraway, Donna. 1995. “Saberes localizados: A questão da ciência para o feminismo e o privilégio da perspectiva parcial”. Cadernos Pagu, 5: 7–41.

Harney, Stefano, e Fred Moten. 2013.The undercommons: Fugitive planning & black study. Wivenhoe; Nova Iorque; Port Watson: Minor Compositions.

Harsin, Jayson. 2015. “Regimes of post-truth, Post politics and Attention Economies”. Communication, Culture and Critique 8, nº (2): 327–33.

Hill Collins, Patricia. 2019. “Epistemologia Feminista negra”. In Pensamento feminista negro: Conhecimento, consciência e a política do empoderamento. São Paulo: Boitempo.

Hofstadter, Richard. Anti-intellectualism in American Life. New York: Vintage Books, 1963.

Jelin, Elizabeth. 2002. “Los trabajos de la memoria”. Colección Memorias de la Represión, 1. Madrid: Siglo XXI Editores.

Kalpokas, Ignas. 2019. A political theory of post-truth. Cham: Palgrave Macmillian.

Keller, Evelyn Fox. 2006 [2004]. “Qual foi o impacto do feminismo na ciência?”. Cadernos Pagu, 27:13–34.

Knorr-Cetina, Karen. 1981. The manufacture of knowledge: An essay on the constructivist and contextual nature of science. Oxford: Pergamon Press.

Lander, Edgardo. 1993. La colonialidad del saber: Eurocentrismo y ciencias sociales. Perspectivas latinoamericanas. Buenos Aires: CLACSO.

Lynch, Michael. 1985. Art and artifact in laboratory science: A study of shop work and shop talk in a research laboratory. Londres: Routledge; Kegan Paul.

Latour, Bruno. 2004. “Why has critique run out of steam? From matters of fact to matters of concern”. Critical Inquiry 30, nº 2: 225–48.

Latour, Bruno. 2018. Down to earth: Politics in the new climate regime. Cambridge: Polity Press.

Latour, Bruno, e Steve Woolgar. 1997 [1979]. A vida de laboratório: A produção dos fatos científicos. Rio de Janeiro: Relume Dumará.

Lévi-Strauss, Claude. 1990 [1962]. “A ciência do concreto”. In O pensamento selvagem. Campinas: Papirus.

Lombardo, Massimiliano. 2022. “Science diplomacy at work: UNESCO, Latin America, and the Caribbean”. In Science diplomacy capacity development: Reflections on Diplo’s 2021 course and the road ahead, organizado por Katharina Höne. Geneva:

Diplofoundation.

Lugones, Maria. 2008.“Colonialidad y Género”. Tabula Rasa, Bogotá 9, nº 1: 73–101.

Marcus, George. 1999. Paranoia within reason: A casebook on conspiracy explanation. Chicago: Chicago University Press.

Marinelli, Fábio. 2020. “O terraplanismo e o apelo à experiência pessoal como critério epistemológico”. Caderno Brasileiro de Ensino de Física, 37, nº (3): 1173–92.

Mattedi, Marcos. 2006. Sociologia e conhecimento. Chapecó: Argos.

Merton, Robert. 1968.“Science and democratic social structure”. In Social theory and social structure, 604–15. New York: The Free Press.

Mbembe, Achille. 2016. “Necropolítica”. Artes & Ensaios 32: 123–51.

McGee, Ebony, e Lydia Bentley. 2017. “The equity ethic: Black and Latinx college students reengineering their STEM careers toward justice”. American Journal of Education 124, nº 1: 1–36.

Mendoza, Breny, e Sandra Harding. 2021. “Latin American Decolonial Feminist Philosophy of Knowledge Production”. In The Routledge Handbook of Feminist Philosophy of Science, 104–16. Nova Iorque: Routledge.

Nascimento, Rosânia do. 2021. “Mulheres-calibãs: A propósito do pensamento transatlântico”. Ayé: Revista de Antropologia 3, nº (1): 40–61.

Neto, José Fonseca Ferreira. 1984. “A ciência dos mitos e o mito da ciência”. Dissertação de Mestrado. Universidade de Brasília.

Nkulu-N’Sengha, Mutombo. 2005. “African Epistemology”. In Encyclopedia of Black Studies, editado por Molefi Kete Asante, e Ama Mazama, 39–44. Thousand Oaks: Sage Publications.

Organização Mundial da Saúde – OMS/WHO. 2021. Public health research agenda for managing infodemics. Geneva: WHO. https://www.who.int/publications/i/item/9789240019508

Ortiz Ocaña, Alexander, e María Isabel Arias Lopez. 2019. “Hacer decolonial: Desobedecer a la metodología de investigación”. Hallazgos, 16, nº 31: 147–66.

Pereira, Edimilson de Almeida. 2017. Entre Orfe(x)u e Exunoveau: Análise de uma estética de base afrodiaspórica na literatura brasileira. Rio de Janeiro: Azougue Editorial.

Pícaro, Daniel. 2007. “Extraterrestres: Ciência e Pensamento Mítico no Mundo Moderno”. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal de São Carlos.

Pollak, Michael. 1989. “Memória, esquecimento, silêncio”. Revista Estudos Históricos 2, nº 3: 3–15.

Quijano, Aníbal. 2005. “Colonialidade do poder, eurocentrismo e América Latina”. In A colonialidade do saber: Eurocentrismo e ciências sociais, perspectivas latino, 117–42. Buenos Aires: CLACSO.

Quispe-Agnoli, Rocío. 2020. “‘Escribirlo es nunca acabar’: Cuatrocientos cinco años de lecturas y silencios de una Opera Aperta colonial andina”. Letras 91, nº 133: 5–34.

Rajão, Raoni et al. 2022.“The risk of fake controversies for Brazilian environmental policies”. Biological Conservation, 266: 1–11.

Rohden, Fabiola, e Mako Monteiro. 2019. “Para além da ciência e do anthropos: Deslocamentos da antropologia da ciência e da tecnologia no Brasil”. Bib: Revista Brasileira de informação bibliográfica em Ciências Sociais 89: 1–33.

Rose, Hilary. 1994. Love, power and knowledge: Towards a feminist transformation of the sciences. Cambridge: Polity Press.

Rose, Hillary, e Steven Rose. 1976. The radicalisation of Science. Londres: MacMillan Press.

Sá, Guilherme José da Silva e. 2013. No mesmo galho: Antropologia de coletivos humanos e animais. Rio de Janeiro: Editora 7 Letras.

Sá, Guilherme José da Silva, e Rafael Antunes Almeida. 2020. “O que esperar da ciência enquanto esperamos o amanhã”. In Cientistas sociais e o coronavírus, organizado por Miriam Grossi, e Rodrigo Toniol, 379–82. Florianópolis: Editora Anpocs; Tribo da Ilha.

Schindler, Sebastian. 2020. “The task of critique in times of post-truth politics”. Review of International Studies 46, nº 3: 376–94. https://osf.io/5gxd2/download.

Segato, Rita Laura. 2006. “Antropologia e direitos humanos: Alteridade e ética no movimento de expansão dos direitos universais”. Mana 12, nº 1: 207–36.

Sokal, Alan, e Jean Bricmont. 1998 [1997]. Intellectual Impostures: Postmodern philosopher’s abuse of science. Londres: Profile Books.

Stengers, Isabelle. 2002 [1993]. A invenção das ciências modernas. São Paulo: Editora 34.

Stengers, Isabelle. 2016. “Uma ciência triste é aquela em que não se dança”. Conversações com Isabelle Stengers. Revista de Antropologia 59, nº 2: 155–86. https://www.revistas.usp.br/ra/article/view/121937

Thomas, Hernán. 2010. “Los estudios sociales de la tecnología en América Latina”. Íconos. Revista de Ciencias Sociales 37, nº 5: 35–53.

Traweek, Sharon. 1988. Beamtimes and lifetimes: The world of high energy physicists. Cambridge: Harvard University Press.

Valim, Patrícia, Alexandre Sá Avelar, Berber Bevernage. 2021. “Negacionismo: História, historiografia e perspectivas de pesquisa”. Revista Brasileira de História 41, nº 87: 13–36.

Vargas, Eduardo Viana. 2006. “Uso de drogas: A alter-ação como evento”. Revista de Antropologia (USP) 49, nº 2: 581–623.

Vessuri, Hebe. 1983. “Consideraciones acerca del estudio social de la ciencia”. In La ciencia periférica, ciencia y sociedad en Venezuela, organizado por Helena Diaz, Yolanda Texera, e Hebe Vessuri, 9–35. Caracas: Moisés Ávila Editores.

Vessuri, Hebe. 2007. “The Hybridization of Knowledge: Science and Local Knowledge in Support of Sustainable Development”. In Knowledge Society Vs. Knowledge Economy, editado por Sörlin Sverker, e Hebe Vessuri, 157–74. Londres: Palgrave MacMillan.

Viveiros de Castro, Eduardo. 1996. “Os pronomes cosmológicos e o perspectivismo ameríndio”. Mana 2, nº 2: 115–44.

West, Harry G, e Todd Sanders, orgs. 2003. Transparency and Conspiracy. Durham: Duke University Press.

Downloads

Publicado

2023-11-01

Como Citar

Böschemeier, Ana Gretel Echazú, e Rafael Antunes Almeida. 2023. “Apresentação : “E As marés Mudaram completamente”: Desafios Da Antropologia Brasileira Em Face Dos Negacionismos: Presentation: ‘The Turning of the tides’: Challenges for Brazilian Anthropology Facing Processes of Denialism”. Anuário Antropológico 48 (2):59-81. https://doi.org/10.4000/aa.11089.

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)

Artigos Semelhantes

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.