Dos museus e de suas armadilhas
considerações sobre a construção de um memorial da hanseníase no Ceará
DOI:
https://doi.org/10.4000/aa.7688Palavras-chave:
Hanseníase, Nova museologia, Memória, Esquecimento, TraumaResumo
O presente artigo pretende discutir as complexidades associadas à s iniciativas consideradas de vanguarda no campo da museologia que procuram incorporar no processo curatorial grupos frequentemente silenciados. O trabalho avança em uma ampla discussão bibliográfica relativa à s transformações nos museus na segunda metade do século XX, de modo a contextualizar o processo curatorial que é trabalhado ao longo do texto. Tomando como esteio para a discussão o papel da universidade na curadoria de uma sala voltada aos ex-portadores de hanseníase nos quadros de um memorial dedicado à doença na Colônia de Antônio Diogo - Ceará, busca-se elaborar algumas questões envolvendo as temáticas dos desajustes entre o tempo da universidade e o tempo do museu, do desinteresse e da apatia, além de refletir sobre os temas da memória e do esquecimento entre os que remanesceram da política estatal de internação compulsória perpetrada pelo Estado Brasileiro.
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