Indigenous intellectuals embrace anthropology. Will it remain the same?

Autores

DOI:

https://doi.org/10.4000/aa.10494

Palavras-chave:

higher education, indigenous students, ecumenical anthropology

Resumo

The growing number of indigenous students enrolled in graduate programs in anthropology is spawning a grouping of indigenous intellectual who, bringing their own knowledge to academia, have great potential to challenge the discipline’s convictions and open new vistas. One hopes the arrival of indigenous scholars in anthropology will expose its illusions, fallacies, blind spots, and contradictions and retrieve it from its present lethargy. The diversity of indigenous knowledge ought to provoke a shift toward an “ecumenical anthropology” willing to embrace new knowledge forms and contents, and benefit from them on equal terms rather than continuing to use them as mere raw material for often idle theories.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Alcida Rita Ramos, Universidade de Brasília

Professor Emerita at the University of Brasília and Senior Researcher of the National Council for Scientific and Technological Development (CNPq, Portuguese: Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico). She carried out prolonged research among the Sanumá, a Yanomami subgroup, the Project “Comparative Indigenism” focusing on Brazil, Argentina, and Colombia, and, at present, the Project “Indigenous Realidades Indígenas, White Utopias”. She has accompanied the trajectory of indigenous intellectuals, especially in Brazil. Besides many articles, she published the booklet Sociedades Indígenas (Ática, 1988), the books Sanumá Memories: An Ethnography in Times of Crisis (1995) and Indigenism: Ethnic Politics in Brazil (1998), both by the University of Wisconsin Press, and edited the volumes Hierarquia e Simbiose: Relações Intertribais no Brasil (Hucitec, 1980), and Constituições Nacionais e Povos Indígenas (Federal University of Minas Gerais Press, 2012) with a Spanish edition (Cauca University Press 2014).

Referências

Albert, Bruce, and Alcida Rita Ramos, eds. 2000. Pacificando o Branco: Cosmologias do contato no Norte-Amazônico. São Paulo: Unesp.

Anderson, Benedict. 1983. Imagined communities. London: Verso.

Baniwa, Braulina, Felipe Cruz Tuxá, and Luiz Eloy Terena, eds. 2020. Pandemia da Covid-19 na vida dos povos indígenas. Vukápanavo. Revista Terena 3. https://apiboficial.org/files/2021/02/Revista-Vuka%CC%81panavo-Covid-19-e-povos-indi%CC%81genas-.pdf

Baniwa, Gersem. 2006. O índio brasileiro: O que você precisa saber sobre os povos indígenas no Brasil hoje. Brasília: Edições MEC; Unesco.

Baniwa, Gersem. 2008. Antropologia indígena: O caminho da descolonização e da autonomia indígena. Paper presented at the 26th Meeting of the Association of Brazilian Anthropology, June 1-4, Porto Seguro, Bahia.

Baniwa, Gersem. 2011. “Educação para manejo e domesticação do mundo entre a escola ideal e a escola real: Os dilemas da educação escolar indígena no Alto Rio Negro”. Doctoral dissertation, Departamento de Antropologia, Universidade de Brasília.

Baniwa, Gersem. 2012. “Apresentação”. In Olhares indígenas contemporâneos II, edited by Gersem Baniwa, Maria Barroso Hoffmann and Jô Cardoso de Oliveira, 8–11. Brasília: Centro Indígena de Estudos e Pesquisas (CINEP).

Baniwa, Gersem. 2015.” Indígenas antropólogos: Desafios e perspectivas”. Novos Debates/ABA 2, no. 1: 2–17.

Bergamaschi, Maria Aparecida. 2014. “Intelectuais indígenas, interculturalidade e educação”. Tellus 14, no. 26: 11–29.

Cajete, Gregory. 2000. Native Science. Natural laws of interdependence. Santa Fe: Clear Light Publishers.

Constant, Jósimo. 2017. Interview to Angela Pinho. Folha Digital, September 9, 2017. https://search.folha.uol.com.br/?q=J%C3%B3simo&site=todos

Cruz, Felipe Sotto Maior. 2017. “Indígenas antropólogos e o espetáculo da alteridade”. Revista de Estudos e Pesquisas sobre as Américas, no. 11: 93–108.

DOI : 10.21057/10.21057/repamv11n2.2017.26104

Fernandes, Florestan. 2009. A investigação etnológica no Brasil e outros ensaios. 2nd. São Paulo: Global.

Feyerabend, Paul. 1975. Against method. London: Verso.

Fixico, Donald. 2003. The American Indian mind in a linear world. London: Routledge.

DOI : 10.4324/9780203954621

Freitas, Ana Elisa de Castro, ed. 2015. Intelectuais indígenas e a construção da universidade pluriétnica no Brasil. Rio de Janeiro: LACED; e-papers.

Goffman, Erving. 1959. The presentation of self in everyday life. Garden City: Doubleday Anchor Books.

Gramsci, Antonio. 1981. Os intelectuais e a organização da cultura. São Paulo: Círculo do Livro.

Itzmná, Ollantay. 2015. “Qué paradoja: Ellos dicen tener filosofía, nosotros, únicamente cosmovisión“. Susurros del silencio. https://ollantayitzamna.com/2015/ 12/03/225/

Lévi-Strauss, Claude. 1962. La Pensée Sauvage. Paris: Plon.

Lévi-Strauss, Claude. 1966. “Anthropology: Its achievements and future”. Current Anthropology 7, no. 3:124–7.

Lévi-Strauss, Claude. 1993. História de Lince. São Paulo: Companhia das Letras.

Lima, Antonio Carlos de Souza, and Maria Barroso-Hoffmann, eds. 2007. Desafios para uma educação superior para os povos indígenas no Brasil. Políticas públicas de ações afirmativas e direitos culturais diferenciados. Rio de Janeiro: LACED; Fundação Ford; CNPq; FAPERJ.

Lima, Antonio Carlos de Souza. 1995. Um grande cerco de paz: Poder tutelar, indianidade e formação do Estado no Brasil. Petrópolis: Vozes.

Lima, Antonio Carlos de Souza. 2007. “Educação superior para indígenas no Brasil. Sobre cotas e algo mais”. Seminário Formação Jurídica e Povos Indígenas: Desafios para uma educação superior, Belém, Pará, March 21-23.

Lima, Antonio Carlos de Souza. 2015. “Prefácio”. In Intelectuais indígenas e a construção da universidade pluriétnica no Brasil, edited by Ana Elisa de Castro Freitas, 7–8. Rio de Janeiro: LACED; e-papers.

Little, Paul, ed. 2010. Conhecimentos tradicionais para o século XXI. Etnografias da intercientificidade. São Paulo: Annablume.

Medaets, Chantal, José Maurício Arruti, and Flávia Longo. 2022. O crescimento da presença indígena no ensino superior. Nexo Políticas Públicas. Afro (Núcleo de Pesquisa e Formação em Raça, Gênero e Justiça Racial/GEMAA – Grupo de Estudos Multidisciplinares de Ação Afirmativa). https://pp.nexojornal.com.br/ opiniao/2022/O-crescimento-da-presen%C3%A7a-ind%C3%ADgena-no-ensino-superior

Pina-Cabral, João de. 2010. “Lusotopia como ecúmene”. Revista Brasileira de Ciências Sociais 25, no. 74: 5–20.

Pratt, Mary Louise. 2011. “La antropología y la desmonopolización del pensamiento social“. In Antropología ahora, edited by Alejandro Grimson, Silvina Merenson, and Gabriel Noel, 49–59. Buenos Aires: Siglo Veintiuno.

Ramos, Alcida Rita. 1994. “The hyperreal Indian”. Critique of Anthropology, no. 14: 153–71.

DOI : 10.1177/0308275X9401400203

Ramos, Alcida Rita. 1998. Indigenism: Ethnic politics in Brazil. Madison: University of Wisconsin Press.

Ramos, Alcida Rita. 2000. “Projetos indigenistas no Brasil independente”. Etnográfica, no. 4: 267–83.

DOI : 10.4000/etnografica.2764

Ramos, Alcida Rita. 2008. “Disengaging anthropology“. In A Companion to Latin American Anthropology, edited by Deborah Poole, 466–484. Oxford: Blackwell.

DOI : 10.1002/9781444301328.ch22

Ramos, Alcida Rita. 2012. “A midwinter afternoon’s dream. The utopia of a cosmopolitan anthropology”. World Anthropologies Network (electronic journal) 6: 111–21.

Ramos, Alcida Rita. 2014. “Mentes indígenas y ecúmene antropológico“. In Antropologías contemporáneas. Saberes, ejercícios y reflexiones, edited by Débora Betrisey, and Silvina Merenson, 35–55. Buenos Aires: Miño y Dávila.

Ramos, Alcida Rita. 2015. “Sobre malentendidos interétnicos”. Universitas Humanística 80: 53–75.

DOI : 10.11144/Javeriana.UH80.smai

Ramos, Alcida Rita. 2018. “Por una crítica indígena de la razón antropológica”. Anales de Antropología 52, no. 1: 59–66.

DOI : 10.1016/j.antro.2017.01.003

Rivera Cusicanqui, Silvia. 1984. “Oprimidos pero no vencidos“. Luchas del campesinado Aymara y Qhechwa 1900-1980. La Paz: Hisbol-CSUTB.

Sarmento, Francisco. 2018. “O Médio Rio Negro Indígena: Aspectos históricos, socioculturais e panorama antropológico contemporâneo”. Master Thesis, Departamento de Antropologia, Universidade de Brasília.

Sioui, Georges E. 1992. For an Amerindian autohistory. Montreal: McGill-Queen’s University Press.

Tocqueville, Alexis de. 2003 [1835]. Democracy in America. New York: Penguin.

Trouillot, Michel-Rolph. 1991. “Anthropology and the Savage Slot: The poetics and politics of Otherness“. In Recapturing Anthropology. Working in the present, edited by Richard G. Fox, 17-44. Santa Fe, New Mexico: School of American Research.

Wilson, Shawn. 2008. Research is ceremony: Indigenous research methods. Halifax: Fernwood.

Worsley, Peter. 1987. The trumpet shall sound: A study of “cargo“ cults in Melanesia. 2nd. ed. New York: Schocken.

Zapata Silva, Claudia, ed. 2007. Intelectuales indígenas piensan América Latina. Quito: Abya Yala.

Zapata Silva, Claudia. 2005. “Origen y función de los intelectuales indígenas”. Cuadernos Interculturales 3, no. 4: 65–87.

Zapata Silva, Claudia. 2008. “Los intelectuales indígenas y el pensamento anticolonialista”. Discursos/prácticas 2, no. 1: 113–40.

Zapata Silva, Claudia. 2013. Intelectuales indígenas en Ecuador, Bolivia y Chile. Diferencia, colonialismo y anticolonialismo. Quito: Abya Yala.

Downloads

Publicado

2023-04-28

Como Citar

Ramos, Alcida Rita. 2023. “Indigenous Intellectuals Embrace Anthropology. Will It Remain the Same?”. Anuário Antropológico 48 (1):28-44. https://doi.org/10.4000/aa.10494.

Edição

Seção

PPGAS 50 Anos

Artigos Semelhantes

1 2 3 4 5 6 7 8 9 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.