ARQUEOLOGIA FORENSE E SEUS DIÁLOGOS COM A ANTROPOLOGIA SOCIAL NO ESTUDO DO COMPORTAMENTO CRIMINOSO NO MÉXICO DA GUERRA ÀS DROGAS

Autores

  • Alejandro Arteaga Saucedo

DOI:

https://doi.org/10.26512/abyayala.v3i2.24573

Palavras-chave:

arqueologia, forense, colaborativa, violência

Resumo

No México da guerra contra as drogas, a arqueologia juntou-se à tarefa de colaborar com o sistema judiciário e os coletivos de parentes de pessoas desaparecidas, mas suas contribuições foram, em sua maior parte, mais metodológicas do que explicativas. Se voltarmos ao princípio de que a arqueologia convencional estuda o comportamento das sociedades humanas do passado e as aplica no campo forense, poderíamos ampliar as possibilidades de investigação ou intervenção de contextos de interesse forense.

No artigo, as contribuições da arqueologia na localização de pessoas desaparecidas e a participação dos grupos de parentes que desempenham as mesmas tarefas e como ambos podem contribuir na investigação criminal são retomadas. O objetivo é discutir e propor a aplicação dos fundamentos teórico-interpretativos da antropologia para a implementação de uma arqueologia colaborativa que contribua para a busca da verdade e da justiça em contextos contemporâneos de conflito. Por fim, são retomadas as contribuições do Grupo de Pesquisa em Antropologia Social e Forense para a co-construção de conhecimentos e políticas públicas que atendam às expectativas dos grupos de familiares de pessoas desaparecidas.

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Publicado

2019-09-04

Como Citar

Saucedo, Alejandro Arteaga. 2019. “ARQUEOLOGIA FORENSE E SEUS DIÁLOGOS COM A ANTROPOLOGIA SOCIAL NO ESTUDO DO COMPORTAMENTO CRIMINOSO NO MÉXICO DA GUERRA ÀS DROGAS”. Abya-Yala: Revista Sobre Acesso à Justiça E Direitos Nas Américas 3 (2):73-93. https://doi.org/10.26512/abyayala.v3i2.24573.