DECOLONIZAR, DESDE OS AFETOS, O ENCONTRO COM A MORTE
a experiência do trabalho interdisciplinar em torno da exumação de valas comuns no México
DOI:
https://doi.org/10.26512/abyayala.v3i2.23708Palavras-chave:
Exumações; valas comuns; turno forense; colonialismo epistêmicoResumo
Neste artigo, proponho algumas reflexões sobre os efeitos coloniais da virada forense como campo epistêmico dominante para lidar com a morte em contextos de crimes em massa e na exumação de restos humanos. Considero minhas próprias observações feitas em mais de uma década de trabalho etnográfico com parentes de pessoas desaparecidas e três anos de etnografia ao pé do túmulo no México. Ao final, em um ato de imaginação política, proponho como horizonte uma ciência afetiva que possibilite descolonizar o campo das exumações, a partir de processos colaborativos de pesquisa que interpelam a violência epistêmica em torno do tratamento da morte e da justiça e dar conta os recursos sociais, simbólicos e espirituais que as comunidades têm para lidar com o excesso de atrocidades.
Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2019 Abya-yala: Revista sobre Acesso à Justiça e Direitos nas Américas
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
O envio de contribuições para Abya Yala implica a cessão de direitos autorais e de publicação à Revista, observando a Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional (CC BY-NC 4.0) adotada.
O conteúdo dos textos submetidos à revista e por ela publicados serão de inteira responsabilidade de seus respectivos autores.
Copyright: https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/deed.pt_BR