Teletrabajo: la desigualdad de género en evidencia
DOI:
https://doi.org/10.26512/ser_social.v26i55.53514Palabras clave:
Teletrabajo., Género., Trabajo reproductivo., Salud del trabajador.Resumen
Este articulo evidencia algunos de los efectos del teletrabajo, adoptado a partir de la pandemia de Covid-19, en trabajo de las empleadas del Tribunal de Justicia del Estado del Rio de Janeiro (TJRJ). Se trata de una investigación exploratoria y
cualitativa, cuyos datos se han recogido en entrevistas abiertas. La investigación y
sistematización de las respuestas tuvo en cuenta el análisis de contenido. El material sistematizado ha sido investigado a la luz de la teoría crítica del materialismo históricodialéctico. Las respuestas indican el aumento de la demanda de trabajo reproductivo y productivo en la vida cotidiana de las empleadas, con costos físicos, emocionales y financieros adicionales a partir del teletrabajo. La condición impuesta por la desigual
división sexual del trabajo doméstico también generó situaciones de conflicto familiar. Las respuestas sugirieron que su estado de salud había empeorado, por lo que fue posible inferir que la experiencia del teletrabajo aumentó la desigualdad de género en el grupo investigado.
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