Sistema colonial y trabajo esclavo en la acumulación primitiva de capital: la resistencia negra en el Quilombo de los Palmares
DOI:
https://doi.org/10.26512/ser_social.v26i55.45892Palabras clave:
Sistema colonial., Trabajo esclavo., Resistencia negra., Quilombo de los Palmares.Resumen
Este artículo aborda el sistema colonial y el trabajo esclavo como
componentes de la acumulación primitiva de capital, a partir de lo señalado por Marx
en su obra El Capital. Tomamos la realidad brasileña como centro de la exposición y el
Quilombo de los Palmares como marco de la resistencia y lucha de los negros
esclavizados. A lo largo del texto, la colonización se sitúa en el contexto más general
del establecimiento del modo de producción capitalista frente a las limitaciones que el
feudalismo impuso a las naciones europeas y al capital como sistema totalizador. Esta
vez, exponemos el mecanismo perverso del trabajo esclavo, pero también la capacidad
de los negros para enfrentar los embates de la metrópolis colonizadora, efectuando una
verdadera revolución, con estrategias de organización, seguridad y defensa, en
proporciones significativas para la época y para las materiales condiciones en que ellos
vivían.
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