Antropología y Trabajo Social: la interseccionalidad y la crisis humanitaria de 2020
DOI:
https://doi.org/10.26512/sersocial.v24i51.42065Palabras clave:
Interseccionalidad. , Antropología., Trabajo Social. , Covid-19., Amazonas.Resumen
El diálogo entre la Antropología y el curso del Trabajo Social, que se propone en este ensayo, plantea la interseccionalidad como una posibilidad de entender el avance del ultra conservadurismo y el ultraliberalismo en el surgimiento de la crisis humanitaria de 2020. En Latinoamérica, la pandemia generada por el virus del SARS-CoV-2 se propagó y afectó masivamente la salud de la población, poniendo en riesgo a lo que se entiende por humanidad, alcanzando directamente a las poblaciones negra, indígena y marginalizadas, esas que, históricamente, han sido objeto de estrategias de dominación sobre el llamado tercer mundo. Sin embargo, las opresiones que se intersectan son invisibilizadas por la condición universalizadora de lo humano que guía las políticas autoritarias. El campo hermenéutico de la interseccionalidad está siendo activado por el enfoque antropológico como herramienta de análisis de los marcadores sociales de las diferencias y desigualdades, en aras de develar los principales grupos amenazados por la pandemia. Se pretende contribuir con la reflexión crítica sobre la formación de los trabajadores sociales en y para el Amazonas.
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