Education, precarious inclusion policy and strategy as the workers policy
DOI:
https://doi.org/10.26512/ser_social.v18i38.14277Keywords:
Educação, Movimentos sociais, Trabalho, Política socialAbstract
No presente texto, apresentamos a política de educação profissional no Brasil num contexto em que as políticas sociais públicas sofrem os impactos das alternativas neodesenvolvimentistas à crise capitalista. As políticas de alívio à pobreza e de inclusão precária imprimem direção à educação básica brasileira numa privatização do espaço público, operada em nome da democracia e da participação popular e numa formação aligeirada dos estudantes, em nome das necessidades de inserção da juventude no mercado de trabalho e de redução do desemprego. Neste contexto, a educação profissional é disputada por diferentes projetos de classe: os setores dominantes, representados pelo Sistema S e pelo agronegócio, defendem uma formação estritamente técnica, e os trabalhadores, representados por Movimentos Sociais como o MST nos apresentam um projeto de educação tecnológica, articulado à cultura e à ciência, cuja síntese encontra-se nas formulações de Marx sobre Politecnia.
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