A ilegalidade do Estado e o colapso do neodesenvolvimentismo no Brasil

Autores

  • Frederico Daia Firmiano Universidade do Estado de Minas Gerais, unidade Passos.

DOI:

https://doi.org/10.26512/ser_social.v18i39.14642

Palavras-chave:

Golpe de Estado, Ilegalidade do Estado, Neodesenvolvimentismo, Crise estrutural do Capital

Resumo

Este artigo tem por objetivo indicar pistas para a investigação da “realidade existente do golpe” no Brasil e seus vínculos com o esgotamento do período ideologicamente chamado de “neodesenvolvimentismo”, tomando como premissa que o ciclo de ascensão e declínio do padrão de desenvolvimento brasileiro e das políticas assistencialistas do Estado, experimentados em pouco menos de uma década, expressam, pois, os impactos da crise estrutural do capital sobre a
formação social nacional. Parte-se da concepção de István Mészáros, segundo a qual a ilegalidade do Estado reside em sua constituição íntima como árbitro soberano sobre a lei, podendo, por isto, subvertê-la, em qualquer tempo, de acordo com as necessidades da ordem sociorreprodutiva do capital. Buscando conjugar a análise da conjuntura político-econômica atual com a análise sócio-histórica do desenvolvimento brasileiro recente, este texto procura, ainda, apontar o acelerado processo de regressão de direitos sociais experimentados neste período.

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Biografia do Autor

Frederico Daia Firmiano, Universidade do Estado de Minas Gerais, unidade Passos.

Professor doutor do Núcleo de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas, da Universidade do Estado de Minas Gerais, UEMG, unidade Passos e do Centro Universitário Moura Lacerda-CUML; Coordenador do Núcleo de Estudos Interdisciplinares sobre Crise, Neodesenvolvimentismo e Direitos Sociais, GEIND, do CNPq

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Publicado

07-02-2017

Como Citar

FIRMIANO, Frederico Daia. A ilegalidade do Estado e o colapso do neodesenvolvimentismo no Brasil. SER Social, Brasília, v. 18, n. 39, p. 584–609, 2017. DOI: 10.26512/ser_social.v18i39.14642. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/SER_Social/article/view/14642. Acesso em: 22 dez. 2024.

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