Adorno, Habermas, Honneth:
uma genealogia da contradição capital-trabalho nas três gerações da Teoria Crítica
DOI:
https://doi.org/10.26512/ser_social.v18i38.14273Palavras-chave:
capital, trabalho, crítica, Marx, Escola de FrankfurtResumo
O trabalho apresenta uma breve revisão do desenvolvimento da tradição de pensamento da Teoria Crítica ao longo de suas três gerações (aqui representadas, respectivamente, por Theodor Adorno e Max Horkheimer, Jurgen Habermas e Axel Honneth) em relação ao modo de como tratam, aproximando ou afastando-se deste eixo, a contradição capital-trabalho na explicação da dominação na modernidade capitalista. Ao situá-lo a partir dessa categoria, objetiva traçar o referido panorama da trajetória intelectual dessa linhagem na perspectiva de seu projeto fundacional de crítica radical da realidade social ancorada nas formulações de Karl Marx, como núcleo teórico-conceitual. Feito esse apanhado, argumenta que as distintas formas de negação do imperativo de ruptura sistêmica pela via revolucionária frente ao modo produção capitalista, verificadas nas propostas de tais autores, estão diretamente relacionadas à secundarização teórica da contradição capital-trabalho que estes empreendem na construção de suas formulações.
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