Previdência Social:
conflitos e consensos
DOI:
https://doi.org/10.26512/ser_social.v0i11.12926Palavras-chave:
Previdência Social, Déficit previdenciário, GovernoResumo
Este artigo trata da questão da previdência social enquanto uma forma de construção e de desconstrução da coesão social através dos conflitos entre diferentes concepções e estratégias do Estado e das forças sociais, de acordo com seus interesses na definição do modelo e das formas de contribuição e benefícios da Previdência Social. O estudo toma como eixo principal dessa disputa a expressão do
déficit previdenciário no período de 1979 a 2002, salientando que há diferentes propostas tanto entre os trabalhadores, por exemplo entre a CUT (Central Única dos Trabalhadores) e a Força Sindical, assim como entre setores do governo e entre o Legislativo, o Executivo e o Judiciário, devendo-se levar em conta também as pressões do mercado, dos empresários e do Fundo Monetário Internacional. O texto expõe que os conflitos são de grande intensidade, levando o governo a um constante movimento de propostas e recuos tanto para mudar o modelo, como aumentar contribuições e cortar benefícios.
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