La producción científica sobre literatura policial: análisis del tema Agatha Christie desde el Currículo Lattes
DOI:
https://doi.org/10.26512/rici.v15.n1.2022.42440Palabras clave:
Producción científica, Comunicación científica, Bibliometría, Literatura policial, Agatha ChristieResumen
La literatura policial ha ganado más espacio en la academia y su investigación es valorada por autores como Stuart Hall, Raymond Williams y Ernest Mandel. Se crearon asociaciones encargadas de reunir a investigadores de este género, como la International Crime Fiction Association (2017), revistas científicas: Clues: a Journal of Detection (2008) y Crime Fiction Studies (2020), y la publicación A Companion to Crime Fiction (2010). Agatha Christie es la autora más publicada, traducida y adaptada a otros medios, apareciendo al menos dos veces en Guinness World Records, por la venta de más de dos mil millones de copias de sus libros, solo superada por la Biblia y Shakespeare, y su obra de teatro The Mousetrap es el que lleva más tiempo representado desde 1952. Según especialistas, en Brasil, la producción científica sobre la autora es aún tímida y podría desarrollarse más. Nuestro objetivo es mapear dicha producción a nivel nacional para comprender sus características, orígenes, tipos y áreas. Este estudio también permite una comprensión preliminar de la producción realizada en Literatura, un área de conocimiento que rara vez es objeto de estudios bibliométricos: si bien valora las citas y recomienda la citación extensa, el área cita textos de otras áreas así como los textos canónicos, que se considerarían muy antiguos, huyendo de las recomendaciones de las publicaciones periódicas de dos a cinco años consideradas en los cálculos del índice como el factor de impacto. Mapeamos la producción brasileña sobre Agatha Christie, a partir de los currículos académicos registrados en la plataforma Lattes, mediante la búsqueda temática de la base de datos. La investigación resultó en 195 artículos, incluidos artículos de eventos, artículos de conclusión de cursos, artículos de periódicos y revistas, libros y capítulos de libros, tesis y disertaciones, escritos a partir de 1991. Encontramos trabajos vinculados a otros campos más allá de la literatura que es la más productiva, y Jean Pierre Chauvin (Universidad de São Paulo) es el autor más productivo entre los 151 encontrados. La producción ha crecido, pero no está incluida en las bases de datos de uso común en estudios métricos como Scielo, Scopus y Web of Science. Consideramos necesario ampliar la investigación al género policial para comprender y comparar con la investigación que se enfoca en otros autores y temas, creando un camino para comprender la producción científica de la Literatura y otras áreas de las Humanidades.
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Citas
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