Intencionalidade e evidência em Heidegger

Autores

  • Marcos Aurélio Fernandes Universidade de Brasília - UnB

DOI:

https://doi.org/10.26512/rfmc.v3i2.12511

Palavras-chave:

Intencionalidade, Plenitude intuitiva, Identificação, Evidência, Ser-no-mundo

Resumo

O presente artigo visa expor a fenomenologia da evidência no pensamento de Heidegger.  Toma-se como ponto de partida e fio condutor a intencionalidade. O conhecer é um relacionamento intencional que pode apresentar diversos graus de plenitude intuitiva. O grau mais pleno é o da percepção. Com o perceber se dá o preenchimento das intenções vazias e se realiza o ato de identificação: a coincidência entre o presumido e o intuído. Evidência é o ato de identificação que se clareia a si mesmo. Não é um sentimento de uma consciência fechada em si mesma. O clarear da evidência pressupõe a abertura da clareira do ser na qual o homem demora como ser-no-mundo.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Marcos Aurélio Fernandes, Universidade de Brasília - UnB

Professor Adjunto do Departamento de Filosofia da Universidade de Brasília. Trabalha com a filosofia medieval e com a fenomenologia. É membro do conselho editorial do periódico Scintilla (Revista de Filosofia e Mística Medieval, órgão do Instituto de Filosofia São Boaventura - Unifae - Curitiba-Pr) e da Sociedade Brasileira de Filosofia Medieval (SBFM). Atua editorialmente na Revista de Abordagem Gestáltica. É autor de livros relacionados ao pensamento medieval ("Pensadores Franciscanos - Paisagens e Sendas", publicado pelo Instituto Franciscano de Antropologia ? IFAN/Editora Universitária São Francisco e ?Raízes do Pensamento Medieval: o Legado do Helenismo e da Antiguidade Tardia à Idade Média".Também publicou "À Clareira do Ser: da fenomenologia da intencionalidade à abertura da existência" (Daimon, 2011). Tem publicado artigos no campo da filosofia medieval, da fenomenologia pura, bem como da fenomenologia aplicada à psicologia, à educação, à teologia e à filosofia da religião.

Referências

HEIDEGGER, M. (1956). Was ist das - die Philosophie? Pfullingen: Günther Neske.

__________. (1977a). A questão sobre a morada do homem (1969). Revista de Cultura Vozes, 333-334.

__________. (1977b). Uma palavra de agradecimento (1959). Vozes, 329-331.

__________. (1978). Fr ühe Schriften - Gesammtausgabe Band I. Frankfurt am Main: Vittorio Klostermann.

__________. (1986). Sein und Zeit. Tübingen: Max Niemeyer.

__________. (1987). Zollikoner Seminare: Protokolle - Gespräche - Briefe. Hrsg. von Medard Boss. Frankfurt am Main: Vittorio Klostermann.

__________. (1994a). Prolegomena zur Geschichte des Zeitbegriffs: Gesammtausgabe 20. Frankfurt am Main: Vittorio Klostermann.

__________. (1994b). Beiträge zur P h i l o s o p h i e ( V o m E r e i g n i s ) - Gesammtausgabe Band 65. Frankfurt am Main: Vittorio Klostermann

__________. (1995). Logik: die Frage nach der Wahrheit: Gesammtausgabe 21. F r a n k f u r t a m M a i n : V i t t o r i o Klostermann.

__________. (2003). A caminho da linguagem. Petrópolis-RJ: Vozes.

HUSSERL, E. (1950). Cartesianische Meditationen und Pariser Vorträge - Husserliana Band I. Haag: Martinus Nijhoff.

__________. (1962). Phänomenologische Psychologie (Husserliana Band X). Haag: Martinus Nijhoff.

________. (1993a). Logische Untersuchungen I: Prolegomena zur reinen Logik. Tübingen: Max Niemeyer.

________. (1993b). Logische Untersuchungen II/1: Untersuchungen zur Phänomenologie und Theorie der Erkenntnis. Tübingen: Max Niemeyer.

________. (1993c). Logische Untersuchungen II/2: Elemente einer phänomenologischen Aufklärung der Erkenntnis. Tübingen: Max Niemeyer.

__________. (1993d). Ideen zu einer reinen Phänomenologie und phänomenologischen Philosophie. Tübingen: Max Niemeyer.

ROMBACH, H. (1980). Phänomenologie des Gegenwärtigen Bewusstseins. Freiburg i.B./München: Alber.

Downloads

Publicado

09-03-2016

Como Citar

FERNANDES, Marcos Aurélio. Intencionalidade e evidência em Heidegger. Revista de Filosofia Moderna e Contemporânea, [S. l.], v. 3, n. 2, p. 53–63, 2016. DOI: 10.26512/rfmc.v3i2.12511. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/fmc/article/view/12511. Acesso em: 24 abr. 2024.