La prescripción de antidepresivos en la infancia: De negacionismos, cientifismos e ignorancias y (también) certidumbres estratégicas

Autores

DOI:

https://doi.org/10.1590/s0102-6992-20243901e51436

Palavras-chave:

negacionismo, psiquiatría, Infância, antidepressivos

Resumo

Neste artigo estabelecemos um contraste entre, por um lado, uma crítica epistemológica e política de determinados discursos com pretensão de cientificidade; e, por outro lado, o vasto e confuso mundo do negacionismo científico. Para explicitar esse contraste, analisamos o debate sobre a eficácia do uso de antidepressivos na infância e os argumentos apresentados para sustentar esta crítica. Explicamos como funciona o recurso à ignorância e à certeza estratégica para defender a prescrição destes medicamentos, fundamentalmente em tempos pós-pandemia; e discutimos o silenciamento e a desqualificação que a psiquiatria biológica tem feito dos estudos críticos sobre seus procedimentos. A psiquiatria biológica invalidou esses estudos, classificando-os indevidamente como manifestação de negacionismo.

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Biografia do Autor

Sandra Caponi, Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)

Professora titular do Departamento de Sociologia e Ciência Política da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Pesquisadora do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico(CNPq) e do Medical Anthropology Research Center (MARC), Department of Anthropology, Philosophy and Social Work-Universitat Rovira i Virgili. Tarragona–ESPANHA

Angel Martinez Hernáez, Universitat Rovira i Virgili

Professor titular e diretor do Medical Athropology Research Center de la Universidade de Rovira i Virgili

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Publicado

16-08-2024

Como Citar

Caponi, S., & Martinez Hernáez, A. (2024). La prescripción de antidepresivos en la infancia: De negacionismos, cientifismos e ignorancias y (también) certidumbres estratégicas. Sociedade E Estado, 39(01), e51436. https://doi.org/10.1590/s0102-6992-20243901e51436