The criminalization of funk dance and rap and the black genocide in the cities of Rio de Janeiro and Lisbon
DOI:
https://doi.org/10.1590/s0102-6992-20243902e48167Keywords:
rap; baile funk; black youth; criminalizationAbstract
This work reflects on the criminalization of baile funk and rap in the Brazilian and Portuguese contexts. We are interested in reflecting on the historical, political and institutional conditions that normalize a regime of permanent exception to which the police and the justice system subject racialized people and their forms of artistic expression. The criminalization of art produced by the black community has served to associate race, territory and danger and to delegitimize artistic manifestations that denounce the practices of daily racism experienced by that community. The criminalization of baile funk and rap leads us to problematize the terms in which white scholars discuss security policies for black youth and favelas. In addition, it becomes imperative to qualify the debate about citizenship. The black movement challenges this grammar and places the existence of institutional racism at the heart of the discussion on the criminalization of black youth.
Downloads
References
Alves, Ana Rita. Quando Ninguém Podia Ficar: Racismo, Habitação e Território. Lisboa: Livraria Tigre de Papel, 2021.
Alves, Dina. Rés negras, juízes brancos: uma análise da intersecionalidade de raça, gênero e classe na produção da punição em uma prisão paulistana. Revista CS, 21, p. 97-120.
_____. Corpografias raciais: uma etnografia das captividades femininas negras em São Paulo.Tese de doutorado. Pontifícia Universidade de São Paulo, 2020. Available in: https://tede2.pucsp.br/bitstream/handle/23602/3/Dina%20Alves%20texto%20Resumido.pdf
Alves, Jaime Amparo.. The Anti-Black City: Police Terror and Black Urban Life in Brazil. 1st ed. Minnesota: University of Minnesota Press, 2018. https://muse.jhu.edu/book/57776
Batista, Nilo. Introdução crítica ao direito penal brasileiro. Rio de Janeiro: Editora Revan, 11ª edição.
Duarte, Evandro Piza. Paradigmas em criminologia e relações raciais. Cadernos do CEAS, Salvador, n. 238, p. 500-526, 2016. DOI: http://dx.doi.org/10.25247/2447- 861X.2016.n238.p500-526. Available in: : https://cadernosdoceas.ucsal.br/index.php/cadernosdoceas/article/view/246/219. _________. Criminologia & Racismo. Curitiba: Juruá, 2002.
Essinger, Silvio. Batidão: Uma História Do Funk. Rio de Janeiro e São Paulo: Record, 2005.
Facina, Adriana; Gomes, Mariana; Palombini, Carlos. Pavana para 20 infantes mortos: 50 falácias que não ressuscitam defunto. Textos escolhidos de cultura e arte populares, Rio de Janeiro, v.13, n.1, p. 69-91, mai. 2016.. Acesso em 6 junho 2016.
Fanon, Franz.. Os Condenados Da Terra. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1968.
Fejzula, Sebijan. “The Anti-Roma Europe: Modern Ways of Disciplining the Roma Body in Urban Spaces.” Revista Direito e Práxis 10(3): 2097–2116,2019. https://doi.org/10.1590/2179-8966/2019/43882
Flauzina, Ana Luiza Pinheiro. Corpo Negro Caído No Chão: Sistema Penal e o Projeto Genocida Do Estado Brasileiro. Universidade de Brasília, 2006.
Goldberg, David Theo.. The Racial State. Hoboken: Blackwell Publishers, 2002.
Hartman, Saidiya. Scenes of Subjection: Terror, Slavery, and Self-Making in Nineteenth Century America, 1997.
Herschmann, Micael. O Funk e o Hip Hop Invadem a Cena. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 2005.
Hesse, Barnor.. “Discourse on Institutional Racism: The Genealogy of a Concept.” In Institutional Racism in Higher Education, edited by D. Phillips, L. Turney, and Ian Law, 131–147. Stoke on Trent: Trentham Books, 2004.
Lopes, Adriana C. Funk-se quem quiser. Rio de Janeiro: Bom Texto, FAPERJ, 2010.
Maeso, S; Alves, R.; Araujo, D. P.. In: Racismo e politicas de segurança interna em Portugal: policiamento e control da juventude negra e Roma/cigana. In: O Estado do racism em Portugal: racism antinegro e anticiganismo no direito e nas políticas públicas. Lisboa: Tinta da China, 2021.
Marcelino, Valentina.. Sentença histórica. “Oito agentes da PSP condenados por agressões, injúrias e sequestro”. Diário de Notícias, 2019. Available in: https://www.dn.pt/pais/cova-da-moura-oito-agentes-condenados-por-sequestro-e-agressoes-10919192.html
Mora, Mariana.. Política Kuxlejal: Autonomía Indígena, El Estado Racial e Investigación Descolonizante En Comunidades Zapatistas. Ciudad de México: Ciesas, 2018.
Nascimento, Abdias do.. O Genocídio Do Negro Brasileiro : Processo de Um Racismo Mascarado. Edited by Paz & Terra. Coleção Estudos Brasileiros. Rio de Janeiro, 1978.
Penteado, G.. “OEA condena Brasil por não punir caso de racismo”. Folha de São Paulo, 2006. Available in: https://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff1811200620.htm
Peres, Paulo. A Cordialidade Brasileira: Um Mito em Contradição. Em debate, v. 6, n. 1, p. 18–34, 2014.
Pires, Thula.. “Estruturas Intocadas: Racismo e Ditadura No Rio de Janeiro.” Revista Direito & Práxis 9 (2): 1054–79, 2018. Available in: https://doi.org/10.1590/2179-8966/2018/33900
Ratts, Alex, and Flavia Rios.. Lélia Gonzalez. Vol. 1. Rio de Janeiro: Selo Negro, 2010.
Razack, Sherene.. “Introduction: When Place Becomes Race.” In Race, Space, and the Law: Unmapping a White Settler Society, edited by Sherene Razack, 1–20. Toronto: Between the Lines, 2002.
Ross, A. The Rest is Noise: Listening to the Twentieth Century. New York: Picador, 2008.
Safatle, Vladimir.. “O Fim Da Música.” Folha de São Paulo, 2015.
Smith, C. A.. Afro-Paradise: blackness, violence, and performance in Brazil. Springfield: University of Illinois Press. Chapter 1, 2016.
Souza, Renata.. Cria da Favela: resistência à militarização da vida. São Paulo: Boitempo, 2020.
Souza, Ana.. Letramentos de Reexistência – Poesia, Grafite, Música, Dança: Hip-Hop. São Paulo: Parábola Editorial, 2011.
Stanley Niaah, S. N.. “Sounding” the System: Noise, In/Security and the Politics of Citizenship. Journal of World Popular Music, 8(1), 51–73, 2021.
Torres, Luísa Rodrigues; Pires, Thula. O racismo gendrado do sistema penal. Dignidade Re-Vista, v. 5, n. 9 ESP, fev 2020.
Dijk, Teun.. “Critical Discourse Analysis.” In The Routledge Handbook of Discourse Analysis, edited by J. P. Gee and M. Handford, 1st ed., 466–485. London: Routledge, 2015.
Vargas, João.The Denial of Antiblackness : Multiracial Redemption and Black Suffering. Minneapolis: University of Minnesota Press, 2018.
_________. Por Uma Mudança de Paradigma: Antinegritude e Antagonismo EstruturaѴ.Ş Revista de Ciências Sociais, 2017. p.83 -105.
_________.“A Diáspora Negra Como Genocídio: Brasil e Estados Unidos Ou Uma Geografia Supracional Da Morte e Suas Alternativas.” Revista Da ABPN 1(2): 31–65, 2010.
Vianna, Hermano.. “O Baile Funk Carioca: Festas e Estilos de Vida Metropolitanos.” Universidade Federal do Rio de Janeiro, 1987.
Weheliye, Alexander G.. Habeas Viscus : Racializing Assemblages, Biopolitics, and Black Feminist Theories of the Human. Durham: Duke University Press, 2014.
Yúdice, George. The expediency of culture : uses of culture in the global era /. [S.l.]: Duke University Press, 2003. Available in: <https://catalogue.lse.ac.uk/Record/969913>. Acesso em: 30 jan. 2012. (Post-contemporary interventions).
Zarur, Camila.. “DJs Polyvox e Iasmin Turbininha São Chamados Para Depor Pela Polícia Civil.” Jornal Extra, 26 July, 2019.
Zaffaroni, E. R. Criminología: aproximación desde un margen. Colômbia: Temis, 1993.
Zaffaroni, E. Raúl; Batista, Nilo; Alagia, Alejandro; Slokar, Aejandro. Direito Penal Brasileiro: primeiro volume- Teoria do Direito Penal. Rio de Janeiro: Revan, 2003, 4ª ed. maio de 2011. 660 p
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2024 Sociedade e Estado
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.