“Envelhecer com HIV/Aids:

Um estudo sobre a proliferação do HIV/Aids em mulheres na cidade de Goiânia”

Autores

  • Ana Júlia Rodrigues do Nascimento Universidade de Brasília

Palavras-chave:

Envelhecimento, Mulheres, HIV/Aids, Sexualidade, Saúde

Resumo

Orientadora: Professora Dra. Lourdes Maria Bandeira

Curso: Doutorado em Sociologia

Data da defesa: 31.01.2014

A partir de observações empíricas e dados estatísticos divulgados pelo Ministério da Saúde, pela mídia e trabalhos acadêmicos na área da saúde e das ciências sociais, sabe-se que o número de mulheres infectadas pelo vírus HIV e doentes de AIDS aumentou consideravelmente no Brasil nos últimos anos. As causas do aumento são instigantes e motivaram o desenvolvimento dessa tese, que investiga o aumento dos índices de contaminação de mulheres na faixa etária a partir dos 35 anos, na cidade de Goiânia (Goiás). Esta tese sustenta a hipótese de que as mudanças na sexualidade feminina - a desvinculação do sexo do fator reprodutivo, as conquistas feministas, a liberdade sexual das mulheres ”“ e, em contrapartida, a falta significativa de informação desse segmento sobre a necessidade do uso de métodos preservativos, principalmente porque mulher não era considerada população de risco e não fez parte de sua cultura. A utilização de métodos preservativos veio a ocorrer mais tarde, uma vez que a elas cabia apenas o sexo para reprodução, sobretudo com um parceiro fixo, o marido ou o companheiro.  A invisibilidade das doenças sexualmente transmissíveis - situações causais paradoxais que culminaram no aumento da contaminação do grupo de mulheres na faixa etária a partir dos 35 anos não era considerada prioridade. Além desses fatores, evidenciaram-se outros, tais como o machismo, a ampliação do uso de medicamentos para manter a ereção masculina e a falta de negociação das mulheres com seus parceiros, cônjuges, maridos, namorados e companheiros sobre o uso de preservativos, visto que a mulher não tem pleno controle sobre seu corpo. Consequentemente, não parece caber a ela o poder de decidir ou de afirmar sua vontade de usar o preservativo, principalmente quando de relações mais longas e duradouras. Esses argumentos reforçam que o feminismo e a liberdade sexual conscientes não ocorreu de forma equivalente em todos os segmentos de mulheres.  É nesse contexto que a pesquisa empírica se realiza.

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Como Citar

do Nascimento, A. J. R. (2016). “Envelhecer com HIV/Aids:: Um estudo sobre a proliferação do HIV/Aids em mulheres na cidade de Goiânia”. Sociedade E Estado, 31(3), 888–888. Recuperado de https://periodicos.unb.br/index.php/sociedade/article/view/6179

Edição

Seção

Resumo de teses e dissertaçôes apresentadas no PPGS/Sol/UnB

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