Metáforas do Poder em uma Instituição Pública de Saúde

Autores

  • César Sabino Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UNIRIO
  • Madel T. Luz Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ

Palavras-chave:

Ciências Sociais, Sociologia, Ambulatório, Medicina ocidental contemporânea, Relações de poder, Teoria social

Resumo

O objetivo deste estudo é compreender a função do ambulatório na dinâmica das relações de poder e na construção de identidade da profissão de terapeuta da biomedicina. Para a realização do trabalho foram feitas entrevistas abertas e observação etnográfica em duas unidades hospitalares da cidade do Rio de Janeiro (Hospital Pedro Ernesto, Posto de Atendimento Médico São Francisco Xavier) com 12 médicos. O ambulatório surge no discurso dos profissionais em início de carreira como instância negativa e monótona, que impede o diagnóstico de novas patologias, tornando lenta a ascensão profissional; surge também como espécie de rito de passagem formador da identidade médica. Marcado pela frequência de pacientes oriundos dos estratos sociais mais baixos, essa dimensão pública das instituições médicas repercute relações de dominação social e simbólica inerentes à nossa sociedade.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

César Sabino, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UNIRIO

Sociólogo. Professor Adjunto da Escola de Ciência Política da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UNIRIO. Endereço: Rua Voluntária da Pátria, 107. Botafogo. CEP. 22270-000- Rio de Janeiro, RJ - Brasil.

Madel T. Luz, Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ

Socióloga. Professora Titular do Instituto de Medicina Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. IMS/UERJ. Endereço: Rua São Francisco Xavier, 524 Pav. João Lyra Filho 7º andar Bl. D e E Maracanã CEP. 20659-900 - Rio de Janeiro, RJ - Brasil.

Downloads

Publicado

08-02-2012

Como Citar

Sabino, C., & Luz, M. T. (2012). Metáforas do Poder em uma Instituição Pública de Saúde. Sociedade E Estado, 26(2), 353–372. Recuperado de https://periodicos.unb.br/index.php/sociedade/article/view/5602