Utilizando o Vídeo Para o Ensino dos Modelos Atômicos
DOI:
https://doi.org/10.26512/rpf.v3iEspecial.25879Palavras-chave:
Vídeo-aulas. Modelos Atômicos. Física Moderna. Ensino de Física.Resumo
Desde os seus primórdios, o átomo tem desempenhado um papel essencial na estruturação de inúmeras hipóteses, conceitos e teorias na Física, seja como protagonista ou como coadjuvante. O conhecimento grego, e o atomismo em particular, foi objeto de estudo por muitos físicos, alguns deles formuladores da Mecânica Quântica, que em livros, artigos, conferencias, expressaram publicamente o apreço pela origem e pela história da sua ciência. Em 1948, Erwing Schrödinger (1887-1961) fez uma série de palestras sobre a ciência grega. Sentia- se na obrigação de explicar que o seu interesse pelos antigos não era um mero passatempo pessoal. Schrödinger objetivava reunir elementos para uma visão mais crítica da ciência atual.
A hipótese atômica é retomada no século XVII, quando acorda do seu sono profundo para não mais adormecer. O átomo encontra uma ciência que começa a ser regida por novas regras. Neste trabalho iremos acompanhar o átomo nos trilhos da história. Os tempos são outros. São tempos do experimento controlado que coloca o conhecimento num novo patamar.
A estrutura do átomo é um tema que os alunos apresentam dificuldade de compreensão, dado o nível de abstração, o que não é de se estranhar, uma vez que as ideias básicas sobre a teoria atômica, que surgiram em 1808 e 1810 com John Dalton, já descreviam a matéria composta por partículas muito pequenas para serem vistas, chamadas de átomos (PEDUZZI, 2005).
O estudo das partículas que compõe o átomo, como interagem entre si, a força e a energia que envolve suas ligações levaram dois séculos para serem compreendidas. Os modelos atômicos foram evoluindo à medida que novas experiências foram sendo feitas e novos resultados foram sendo observados. Atualmente é quase impossível duvidar da existência destas partículas.
Neste trabalho, através de vídeos, abordamos o desenvolvimento histórico dos modelos atômicos (SOUZA,2006) e as dificuldades que os alunos têm de compreende-los e diferenciá-los. O uso inadequado dos modelos atômicos consagrados para explicar fenômenos experimentais pode induzir os alunos a cometerem certos equívocos.
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