Uma proposta experimental de baixo custo para o estudo de oscilações amortecidas em regime subcrítico com auxílio de smartphone
DOI:
https://doi.org/10.26512/rpf.v3i2.23033Palavras-chave:
Oscilações amortecidas. Regime subcrítico. Acelerômetro. Smartphone. Ensino de física.Resumo
O smartphone é um dispositivo tecnológico capaz de realizar diferentes tarefas que vão desde a simples comunicação entre duas pessoas até a localização através do GPS, recursos biométricos de identificação de retina e digitais, registro de frequência cardíaca, dentre outros. O desenvolvimento e a constante evolução das tecnologias presentes nos smartphones proporcionaram o barateamento e a diminuição dos sensores nele presentes, permitindo assim, a popularização dessas ferramentas de medição. Esses sensores, com o auxílio de aplicativos adequados, podem ser utilizados para fins didáticos visto que, possibilitam a aquisição automática de dados de diferentes grandezas físicas. No presente trabalho apresentamos uma proposta de atividade experimental com materiais de baixo custo e uso cotidiano, como uma mola, uma régua e um smartphone, para o estudo de oscilações amortecidas em regime subcrítico. O objetivo é mostrar que apesar da simplicidade dos materiais é possível se obter resultados satisfatórios acerca de um experimento didático, mesmo na ausência de sofisticados equipamentos de laboratório. Com as medidas de aceleração em função do tempo nos três eixos espaciais obtidas pelo aplicativo Sensor Kinetics foi possível calcular os valores da constante de amortecimento e da constante elástica da mola, além da construção dos gráficos das assíntotas superiores e inferiores da posição, velocidade e aceleração que modelam o movimento oscilatório.
Downloads
Referências
CASTRO-PALACIO, J. C. et al. Using a mobile phone acceleration sensor in physics experiments on free and damped harmonic oscillations. American Journal of Physics, v. 81, n. 6, p. 472”“475, jun 2013. 65
HAWLEY, S. H.; MCCLAIN, R. E. Visualizing sound directivity via smartphone sensors. The Physics Teacher, v. 56, n. 2, p. 72”“74, feb 2018. 65
IGOE, D. P. et al. Median filters as a tool to determine dark noise thresholds in high resolution smartphone image sensors for scientific imaging. Review of Scientific Instruments, v. 89, n. 1, p. 015003, jan 2018. 65
KUHN, J.; VOGT, P. Analyzing spring pendulum phenomena with a smart-phone acceleration sensor. The Physics Teacher, v. 50, n. 8, p. 504”“505, nov 2012. 65
MENDES, A.; ROSÁRIO, P. P. Metrologia e incerteza de medição. 1. ed. Sao Paulo: EPSE, 2005. 128 p. 76
MONTEIRO, M. et al. Acceleration measurements using smartphone sensors: dealing with the equivalence principle. Revista Brasileira de Ensino de Física, v. 37, n. 1, p. 1303, mar 2015. 64
MONTEIRO, M. et al. Magnetic field ‘flyby’ measurement using a smartphone’s magnetometer and accelerometer simultaneously. The Physics Teacher, v. 55, n. 9, p. 580”“581, dec 2017. 65
ORIGINLAB CORPORATION. Origin. Northampton: [s.n.], 2018. Disponível em: <https://www.originlab.com/>. 69
PEREIRA, V. et al. Studying 3D collisions with smartphones. The Physics Teacher, v. 55, n. 5, p. 312”“313, may 2017. 65
SALINAS, I. et al. Characterization of linear light sources with the smartphone’s ambient light sensor. The Physics Teacher, v. 56, n. 8, p. 562”“563, nov 2018. 65
SILVA, R. V.; SILVA, F. A. Utilização de dispositivos móveis com acelerômetro para controle de aplicações. Colloquium Exactarum, v. 2, n. 1, p. 12”“20, 2010. 64
THORNTON, S. T.; MARION, J. B. Dinâmica clássica de partículas e sistemas. 1. ed. Sao Paulo: Cengage Learning, 2011. 608 p. 66
VOGT, P.; KUHN, J. Analyzing free fall with a smartphone acceleration sensor. The Physics Teacher, v. 50, n. 3, p. 182”“183, mar 2012. 65
VOGT, P.; KUHN, J. Analyzing simple pendulum phenomena with a smartphone acceleration sensor. The Physics Teacher, v. 50, n. 7, p. 439”“440, oct 2012. 65
ZILL, D. G.; CULLEN, M. R. Equações diferenciais - vol. 1. 3. ed. Sao Paulo: Pearson Makron Books, 2008. 473 p. 66, 74, 75
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, sendo o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License o que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).