Editorial

Autores

  • Mariana Guerra
  • André Gonçalves

Resumo

Na presente proposta, defende-se que, dada as especificidades dos serviços hospitalares (i.e., alta complexidade), a alocação de recursos a esse ‘nível’ deve se fundamentar em uma lógica de mercado, ou capitalista ”“ termo referente à análise da oferta e demanda por serviços, bem como da organização da rede de hospitais públicos, conveniados e/ou credenciados ao Sistema Único de Saúde. Dessa forma, considera-se a capacidade que o setor saúde ”“ especificamente, a rede de organizações prestadoras de serviços de alta complexidade ”“ tem em gerar riqueza e/ou economias, e não somente à assistência à saúde. Sugere-se, mais especificamente, a discussão da questão de oferta, demanda e a segmentação do serviço de saúde no Brasil, demonstrando a necessidade de se repensar e reorganizar a rede de prestação de serviços de alta complexidade. A partir dessa proposta, entende-se que os princípios da universalização e da equidade seriam, teoricamente, garantidos pelo acesso integral a todos os tipos de tratamento (baixa, média e alta complexidade) a partir da reorganização da rede de oferta de serviços, considerando, para tanto, os pilares propostos na lógica capitalista.

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Biografia do Autor

Mariana Guerra

Professora Adjunta do Departamento de Ciências Contábeis e Atuariais da Universidade de Brasília ”“ UnB. Doutora em Administração Pública pelo Universidade de Brasília

André Gonçalves

Professora do Programa de Pós Graduação em Gestão Pública (PPGP) da Universidade de Brasília ”“ UnB. Doutora em Integração da América Latina pela Universidade de São Paulo.

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Publicado

21-08-2017

Como Citar

1.
Guerra M, Gonçalves A. Editorial. Rev. G&S [Internet]. 21º de agosto de 2017 [citado 27º de novembro de 2024];5(3):pag. 791-795. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/rgs/article/view/470

Edição

Seção

Editorial