Editorial
Resumo
Na presente proposta, defende-se que, dada as especificidades dos serviços hospitalares (i.e., alta complexidade), a alocação de recursos a esse ‘nível’ deve se fundamentar em uma lógica de mercado, ou capitalista ”“ termo referente à análise da oferta e demanda por serviços, bem como da organização da rede de hospitais públicos, conveniados e/ou credenciados ao Sistema Único de Saúde. Dessa forma, considera-se a capacidade que o setor saúde ”“ especificamente, a rede de organizações prestadoras de serviços de alta complexidade ”“ tem em gerar riqueza e/ou economias, e não somente à assistência à saúde. Sugere-se, mais especificamente, a discussão da questão de oferta, demanda e a segmentação do serviço de saúde no Brasil, demonstrando a necessidade de se repensar e reorganizar a rede de prestação de serviços de alta complexidade. A partir dessa proposta, entende-se que os princípios da universalização e da equidade seriam, teoricamente, garantidos pelo acesso integral a todos os tipos de tratamento (baixa, média e alta complexidade) a partir da reorganização da rede de oferta de serviços, considerando, para tanto, os pilares propostos na lógica capitalista.
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Declaro que o presente artigo é original, não tendo sido submetido à publicação em qualquer outro periódico nacional ou internacional, quer seja em parte ou em sua totalidade. Declaro, ainda, que uma vez publicado na Revista Gestão & Saúde editada pela Universidade de Brasília, o mesmo jamais será submetido por mim ou por qualquer um dos demais coautores a qualquer outro meio de divulgação científica.
Através deste instrumento, em meu nome e em nome dos demais coautores, porventura existentes, cedo os direitos autorais do referido artigo à Revista Gestão & Saúde e declaro estar ciente de que a não observância deste compromisso submeterá o infrator a sanções e penas previstas na Lei de Proteção de Direitos Autorias (Nº9609, de 19/02/98).