Kuxa Kanema: imagem e utopia

Autores

  • Alexandre Montaury PUC- Rio

DOI:

https://doi.org/10.26512/vis.v18i2.27339

Resumo

Resumo: O artigo tem como objetivo pensar a utopia como instante efêmero, deslocando o conceito, de matriz europeia, para uma experiência verificada no contexto moçambicano, na década de 1970, momento em que o país alcançava a sua autodeterminação política depois de guerras anticoloniais contra o exército português. O objeto central da análise é o filme Kuxa Kanema, o nascimento do cinema, produzido por Margarida Cardoso em 2003, que encena a passagem da utopia à distopia no horizonte de um projeto político nacional que via na produção de imagens uma estratégia de unificação de um país dilacerado.

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Referências

CARDOSO, Margarida. Kuxa Kanema, o nascimento do cinema (2003). Disponível em https://www.youtube.com/watch?v=MhDTLXWbW9k
MBEMBE, Achille. Necropolítica: biopoder, soberania, estado de exceção, política de morte. Tradução de Renata Santini. Rio de Janeiro: n-1 edições, 2018.
MCCOUBREY, Peter. Zizek! (2005). Disponível em https://www.youtube.com/watch?v=MfV1O20OJi4
QUADROS, António. Eu, O Povo. Maputo: ed. Frelimo, 1975.

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Publicado

2020-01-17

Como Citar

Montaury, A. (2020). Kuxa Kanema: imagem e utopia. Revista VIS: Revista Do Programa De Pós-Graduação Em Artes Visuais, 18(2), 36–47. https://doi.org/10.26512/vis.v18i2.27339

Edição

Seção

Imagem e Utopia