Kuxa Kanema: imagem e utopia
DOI:
https://doi.org/10.26512/vis.v18i2.27339Resumo
Resumo: O artigo tem como objetivo pensar a utopia como instante efêmero, deslocando o conceito, de matriz europeia, para uma experiência verificada no contexto moçambicano, na década de 1970, momento em que o país alcançava a sua autodeterminação política depois de guerras anticoloniais contra o exército português. O objeto central da análise é o filme Kuxa Kanema, o nascimento do cinema, produzido por Margarida Cardoso em 2003, que encena a passagem da utopia à distopia no horizonte de um projeto político nacional que via na produção de imagens uma estratégia de unificação de um país dilacerado.
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Referências
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