A trajetória crítica de Ferreira Gullar e a experiência neoconcreta

Autores

  • Marcelo Mari - Universidade de Brasília

DOI:

https://doi.org/10.26512/vis.v13i1.14480

Resumo

Este artigo trata da trajetória do poeta, crítico de arte e mentor dos neoconcretistas, Ferreira Gullar. Nos idos de final da década de 1950, as artes visuais brasileiras viviam a cisão entre aqueles que apostavam na tradição do moderno estabelecida pela prevalência do recurso à figura e dos que aderiam às linguagens visuais não representativas, sobretudo geométricas. O rompimento neoconcreto com a linguagem construtiva se deu pela via da valorização da experiência existencial. A crítica de Gullar enveredará por uma atitude crítica em relação ao conjunto das experiências objetivistas que desconsideravam as singularidades do processo de invenção poética.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

COCHIARALE, F. & GEIGER, A. B. Abstracionismo: geométrico e informal: a vanguarda brasileira nos anos cinqüenta. Rio de Janeiro: FUNARTE, 1987.

Entrevista com Ferreira Gullar publicada no Jornal de Poesia, s.l., s.d.

FERREIRA GULLAR In Cadernos de Literatura Brasileira. São Paulo: Instituto Moreira Salles, nº6, setembro de 1998, p. 38.

GULLAR, F. “A Mário Pedrosa com carinho”. Caderno Mais. Folha de São Paulo, 16-04-2000.

GULLAR, F. “A poesia neoconcreta” In AMARAL, A. Projeto construtivo brasileiro na arte, (1950-1962), Rio de Janeiro: MAM; São Paulo: Pinacoteca do Estado, 1977, p. 339.

GULLAR, F. “Arte concreta/VI ”“ tentativa de compreensão”, Suplemento Dominical do Jornal do Brasil, 10-09-1960. Reproduzido em Etapas da arte contemporânea: do cubismo ao neoconcretismo. São Paulo: Nobel, 1985, pp.233-234.

GULLAR, F. “Arte neoconcreta uma contribuição brasileira” In AMARAL, A. Projeto construtivo brasileiro na arte, (1950-1962). Rio de Janeiro: MAM; São Paulo: Pinacoteca do Estado, 1977, p. 115.

GULLAR, F. “Cubismo” In Arte & informação. São Paulo: Editora Ar de Paris, número 1, maio de 2000, p. 17.

GULLAR, F. Cultura posta em questão. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1965.

GULLAR, F. “O livro-poema”, Suplemento Dominical do Jornal do Brasil, 21-03-1959.

MASSI, Augusto. “Guerra e paz de Gullar”, Caderno Mais, Folha de São Paulo, 28-08-1994.

MERLEAU-PONTY, M. La structure du comportement. Paris: Presses Universitaires de France, 1953.

PEDROSA, M. “A Bienal de cá para lá” In Política das Artes. São Paulo: EDUSP, 1998, pp. 261-263.

PEDROSA, M. “Da dissolução do objeto ao vanguardismo brasileiro” In Acadêmicos e modernos. São Paulo: EDUSP, 1998, p. 361.

PEDROSA, M. “O ponto de vista do crítico” In Jornal do Brasil, 17-01-1957.

PEDROSA, M. Um passeio pelas caixas no passado” In Mundo, homem, arte em crise. São Paulo: Editora Perspectiva, 1986, pp. 153-154.

SPANUDIS, T. “Poesia neoconcreta”, Suplemento Dominical do Jornal do Brasil, 22-03-1959, s. p.

Downloads

Publicado

2015-05-16

Como Citar

Mari - Universidade de Brasília, M. (2015). A trajetória crítica de Ferreira Gullar e a experiência neoconcreta. Revista VIS: Revista Do Programa De Pós-Graduação Em Artes Visuais, 13(1). https://doi.org/10.26512/vis.v13i1.14480

Edição

Seção

Dossiê - História da Crítica de Arte no Brasil