A trajetória crítica de Ferreira Gullar e a experiência neoconcreta
DOI:
https://doi.org/10.26512/vis.v13i1.14480Resumo
Este artigo trata da trajetória do poeta, crítico de arte e mentor dos neoconcretistas, Ferreira Gullar. Nos idos de final da década de 1950, as artes visuais brasileiras viviam a cisão entre aqueles que apostavam na tradição do moderno estabelecida pela prevalência do recurso à figura e dos que aderiam à s linguagens visuais não representativas, sobretudo geométricas. O rompimento neoconcreto com a linguagem construtiva se deu pela via da valorização da experiência existencial. A crítica de Gullar enveredará por uma atitude crítica em relação ao conjunto das experiências objetivistas que desconsideravam as singularidades do processo de invenção poética.Downloads
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