A TECNOLOGIA RESISTE AO DISFARCE

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Mots-clés :

tecnologia, arte computacional, interatividade, estética, percepção

Résumé

Traçando um breve recorte do desenvolvimento tecnológico do século XX, procurou-se elucidar parcialmente o impacto amplo que ele provocou no comportamento humano atualmente, e como modificou parte significativa da produção e recepção de arte, tendo em vista o advento da computação e as novas possibilidade de relação com as obras de arte e processos poéticos. Apresentará a arte computacional como denúncia de uma condição que torna as tecnologias invisíveis na mediação com a realidade, mas que também promovem novas aberturas de sentido e interação. Apontará as semelhanças notadas entre algumas tecnologias e os processos de pensamento, de modo que a progressão das diversas técnicas de comunicação, registro e transmissão de informação passam a corresponder à construção dos modelos mentais nas sociedades contemporâneas (pelo menos no contexto urbano), em que as imagens e os textos são incorporados como artifícios e produtos do pensamento. Por
último, abordará as possibilidades estéticas computacionais e midiáticas enquanto agentes de libertação e extrapolação do senso comum estabelecido.

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Guilherme Lazzaretti, Universidade de Brasília - UnB

Doutorando no programa de Arte e Tecnologia da Universidade de Brasília, sua pesquisa orbita em torno das intermídias contemporâneas. Concentra sua produção artística nas relações entre som e imagem, elaboradas pelas interfaces e tecnologias digitais.

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Publié-e

2023-05-22

Comment citer

Lazzaretti, G. (2023). A TECNOLOGIA RESISTE AO DISFARCE. Revista VIS: Revista Do Programa De Pós-Graduação Em Artes Visuais, 21(2), 293–311. Consulté à l’adresse https://periodicos.unb.br/index.php/revistavis/article/view/48472

Numéro

Rubrique

Dossiê - #21.Art