Arte Contemporânea, Sistemas Vivos e Ativismos Ambiental
Résumé
O artigo realiza interseções entre arte contemporânea, sistemas vivos e ativismo ambiental a partir de trabalhos de Emerson Munduruku, Carolina Caycedo, Margarita Rodriguez Weweli-Lukana e Juma Gitirana Tapuya Marruá, artistas que em suas poéticas navegam por reflexões relacionadas às lutas socioambientais e encontram na água o ponto central para suas poéticas. Como suporte teórico, o artigo tece diálogos entre arte contemporânea, meio ambiente e água como "recurso natural" a partir de autores como Porto-Gonçalves (2020) Davi Kopenawa (2015), Ailton Krenak ( 2019), Nicholas Mirzoeff ( 2016) entre outros.
Téléchargements
Références
COCCIA, Emanuelle. A Vida das Plantas: Uma metafísica da mistura. (Florianópolis): Cultura e Barbárie, 2018.
LAGROU, ELS. Fluidez da Forma. Arte, Alteridade e Agencia em uma Sociedade Amazônica. Rio de Janeiro, TopBooks, 2007.
FEDERICI, Silvia. O Calibã e a Bruxa : mulheres, corpo e acumulação primitiva. Tradução: Coletivo Sycorax. São Paulo : Elefante, 2017.
GUZZO, Marina; TADDEI, Renzo. Experiência Estética e Antropoceno: Políticas do comum para os fins do mundo. In Revista Desigualdades & Diversidades. n . 1 7 .2 0 1 9 . 2 .p p . 7 2 - 8 8.
LORDE, Audre. A poesia faz alguma coisa acontecer. In Sou sua irmã: escritos reunidos. São Paulo: Ubu Editora, 2020.
MBEMBE, Achille. Necropolítica. 3. ed. São Paulo: n-1 edições, 2018.
MIRZOEFF, Nicholas. Não é o Antropoceno, é a cena da supremacia branca ou a linha divisória geológica da cor. Tradução de Rita Natálio. Buala. 2016. Disponível em: <https://desarquivo.org/sites/default/files/nicholas_antropoceno_2.pdf>
(Acesso: 07/01/2021) Nakua pewerewerekae jawabelia / Hasta el fin del mundo / Até o fim do mundo. Direção: Juma Gitirana Tapuya Marruá e Margarita Rodriguez Weweli-Lukana. 2018. (15 min) color. https://youtu.be/msVn2HggOZU (Acesso: 07/07/2021).
PORTO-GONÇALVES, Carlos Walter. Água enquanto Disputa Epistêmica e Política Para Além dos Três Estados da Água. In La lucha por los comunes y las alternativas al desarrollo frente al extractivismo. Org: Denisse Roca-Servat y Jenni Perdomo-Sánchez. CLACSO. 2020.
Argentina.
PRECIADO, Paul B. O feminismo não é um humanismo. Tradução de Charles Feitosa. 2014.
Disponível em: <https://www20.opovo.com.br/app/colunas/filosofiapop/2014/11/24/noticiasfilosofiapop,3
/o-feminismo-nao-e-um-humanismo.shtml> (Acesso: 07/01/2021).
SHIVA, Vandana. Monoculturas da Mente: perspectivas da biodiversidade e da biotecnologia. São Paulo: Gaia, 2003.
SIMAS, Luiz Antônio; RUFINO, Luiz. Fogo no mato: a ciência encantada das macumbas. Rio de
Janeiro : Mórula, 2018.
KOPENAWA, Davi; ALBERT, Bruce. A queda do céu: palavras de um xamã Yanomami. Trad. de Beatriz Perrone-Moisés. São Paulo: Companhia das Letras, 2015.
KRENAK, Ailton. Ideias para adiar o fim do mundo. São Paulo: Companhia das Letras, 2019.
ZUKER, Fábio. Carolina Caycedo. In VOLZA,Jochen; REBOUÇAS, Júlia Rebouças ( Orgs) .32a Bienal de São Paulo. Incerteza Viva.São Paulo: Fundação Bienal de São Paulo, 2016