Tensões Modernistas em Mário de Andrade, Tarsila do Amaral e Raul Bopp

Autores

  • Rita Lenira de Freitas Bittencourt Universidade Federal do Rio Grande do Sul

DOI:

https://doi.org/10.26512/vis.v18i2.29239

Palavras-chave:

Modernismo brasileiro, poesia, pintura, Antropofagi, Espaço discursivo

Resumo

Este ensaio analisa algumas produções artísticas, literárias e plásticas, a partir da identificação dos problemas socio históricos e da investigação do espaço nacional, quando, nos anos iniciais do século XX, os colonizados ousaram desafiar o colonizador em pé de igualdade. Revisitando os movimentos inaugurais dos artistas e teóricos da Antropofagia, propomos observar a cena de enfrentamento, a tensão de forças, o momento especial de resgate empreendido pela literatura em gesto fundacional da complexidade que culturalmente caracteriza a arte brasileiras. Para tanto, o modernismo surge como um desses lugares-detonadores dos sentidos de local, e ao mesmo tempo exibe as fragilidades evidentes de suas produções simbólicas.

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Publicado

2020-01-19

Como Citar

de Freitas Bittencourt, R. L. . (2020). Tensões Modernistas em Mário de Andrade, Tarsila do Amaral e Raul Bopp. Revista VIS: Revista Do Programa De Pós-Graduação Em Artes Visuais, 18(2), 212–227. https://doi.org/10.26512/vis.v18i2.29239

Edição

Seção

Colaborações - Tema Livre