A transitoriedade e liquidez do amor na dramaturgia da juventude
DOI:
https://doi.org/10.26512/vis.v17i2.20636Palabras clave:
Dramaturgia. Juventude. Liquidez.Resumen
Como o amor se articula na dramaturgia ao longo do tempo? Este artigo trata, através da comparação das relações humanas, principalmente das relações amorosas em obras sociológicas e teatrais. Para a análise dos pensamentos relacionados a sociedade, serão usadas obras como Amor em tempos Líquidos(Bauman, 2004), sobre sociedade e relacionamentos, e A Felicidade Paradoxal(Lipovetsky, 2010), sobre a sociedade do hiperconsumo, para sustentar o debate das relações humanas na contemporaneidade. Já no campo da dramaturgia será realizada uma comparação de dois personagens jovens ”“ António, personagem de Jorge Silva Melo, de António, um rapaz de Lisboa e a personagem Sílvia, de Nossa vida não vale um Chevrolet, de Mário Bortoloto.Assim as articulações sobre vida, desejo e principalmente amor serão contrastadas através da liquidez e das expectativas e imaginários sobre a incapacidade da plenitude do amor romântico nos tempos atuais com as possibilidades de representação e de construção e desconstrução dramatúrgicas.
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Citas
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