A NATURALIZAÇÃO DO ARTIFICIAL
A UTOPIA COMO LOCUS DA INFINITA ESCOLHA
DOI:
https://doi.org/10.26512/vis.v19i2.35404Abstract
Numa época em que o artificial ameaça o lugar do biológico, é necessário desclassificar o computador, reduzi-lo a uma peça da engrenagem, excluir todos os critérios funcionais que regem a imagem e colocar o artista no centro. O perigo não reside em as máquinas imitarem os humanos, mas sim o contrário, humanos reduzidos a vidas-fluxograma compostas por escolhas binárias irrecusáveis. Pretendemos esconder o computador debaixo da arte e tornar infinita a escolha. Construo imagens nas quais a intervenção do computador não é evidenciada. Aqui, dada a natureza investigativa do programa doutoral, apresento os meandros das engrenagens algorítmicas do meu trabalho.