Estratégias de internacionalização e de resistência: a arte no Brasil e na Argentina na década de 1960
DOI:
https://doi.org/10.26512/vis.v13i1.14485Abstract
Este artigo visa refletir sobre a relação entre arte e política no continente sul-americano nas décadas de 1950 e 1960 evidenciando as tensões e contradições que marcaram o debate artístico-cultural do período no Brasil e na Argentina. Da introdução da arte abstrata e adoção de uma linguagem universalizante nas artes à defesa de uma vanguarda condizente com nossa situação de subdesenvolvimento, passamos de um período de grande euforia desenvolvimentista a outro marcado pela necessidade de tomar posição frente a uma situação cada vez mais repressiva. O aumento da tensão política terá repercussões diretas no cenário cultural, motivando artistas, críticos e intelectuais a refletir sobre sua responsabilidade social e sobre a necessidade de assumir um papel político de maior envergadura.Downloads
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