A Criação entre Dança e Instalação
DOI:
https://doi.org/10.26512/vis.v17i1.20518Palavras-chave:
Criação. Instalar. Dança. Ar. Filosofia. Ambiente. Extensão. Coreografia.Resumo
Este artigo busca entender as similitudes, intelectuais e práticas ao mesmo tempo, entre o conceito de instalação, muitas vezes atribuído à s artes visuais, e o de movimento dançado, muitas vezes considerado como efémero e transitório. Com a ajuda desta comparação, uma definição inovadora de criação artística poderia emergir. À primeira vista, nada associa o procedimento da criação coreográfica ao ato poiético de instalação artística. E, portanto, a linha se torna porosa em certas obras exemplares concebidas por Anna Halprin, Trisha Brown, Christian Rizzo, Boris Charmatz e Mette Ingvartsen. Isto poderia se explicar pela influência da prática dos happenings (Allan Kaprow) sobre arte contemporânea, onde a criação torna-se processo, work in progress, evento. Seguindo essa associação entre a instalação e a dança, é possível descobrir que o elemento do ar se apresenta como verdadeira matéria plástica, fonte de inspiração para os artistas e verdadeiro processo criativo.
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Referências
DESCARTES René (2009). Principes de la philosophie. Paris : Vrin. HENRI Adrian (1974). Environments and happenings. Londres : Thames and Hudson, Londres.
KAPROW Allan, RESTANY Pierre, BONITO OLIVA Achille, KELLEY Jeff et DANIELS Dieter (1992). 7 Environments. Milan : Fondazione Mudina.
KAPROW Allan (1996). L’Art et la vie confondus (The Blurring of Art and Life. Berkeley ; Los Angeles, University of California Press, 1993). Textes réunis par Jeff Kelley. Trad. En français par Jacques Donguy. Paris : Centre Pompidou