Contaminação e Quarentena
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DOI:
https://doi.org/10.26512/vis.v15i2.20404Palavras-chave:
Hibridismo cultural. Identidade nacional. Genealogias da história da arte. Derivação cultural.Resumo
Neste artigo, o historiador da arte Michael Asbury relaciona a questão dos novos públicos com a produção e difusão da arte em si. Dentro dessa perspectiva, ele discute como a expectativa de que a arte brasileira inevitavelmente possua uma característica híbrida leva a uma problemática e implícita ambivalência no que se refere à sua relação com as genealogias canônicas. Equiparando este caráter ambivalente do hibridismo a noções de contaminação e de quarentena, ele analisa como o discurso crítico que acompanha a arte dessa região modificou-se: de um discurso que assinalava suas estratégias identitárias para outro de distinção do cânone. Para o olhar "ocidental", portanto, parece que a noção de hibridismo age menos como uma forma de relação produtiva e mais como um significante de autenticidade. Espera-se, problematicamente, que este sentido fabricado de autenticidade conecte-se com os novos públicos para a arte. Asbury sugere, ao contrário, que será por meio do engajamento na produção, ou na auto-representação, que novos públicos para a arte deverão surgir.
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Referências
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