Do Brincar do Bebê ao Brincar da Criança
Um Estudo sobre o Processo de Subjetivação da Criança Autista
Palavras-chave:
Brincar primitivo, Brincar simbólico, Autismo, Relação mãe-bebêResumo
O brincar primitivo do bebê poderia nos revelar traços precoces de uma provável organização autística em curso na criança pequena? Em que medida o investimento do bebê face aos objetos do mundo externo e do ambiente poderia ser associado a suas primeiras experiências com o objeto materno? Tais questões são levantadas neste artigo, cujo principal objetivo é abordar o processo de subjetivação da criança autista a partir da correlação entre o brincar primitivo do bebê e o brincar simbólico da criança. Através de um estudo longitudinal de bebês com risco de autismo, constatou-se que, desde uma idade precoce, é possível detectar particularidades na maneira como eles investem e interagem com os objetos do ambiente.
Downloads
Referências
Bullinger, A. (2007). Le développement sensori-moteur de l’enfant et ses avatars. Un parcours de recherche. Paris: Eres.
Brunet O., & Lezine I. (1965) Échelle de developement psychomoteur de la première enfance. Manuel d’instructions. Paris: Editions Scientifi que et Psycho-tecnique.
Fédida, P. (1978). L’“Objeu”. Objet, jeu et enfance. L’espace psychotérapeutique. In P. Fédida, L’absence (pp. 137-281). Paris: Gallimard
Feldman, R. (1998). Coding interactive behaviour manual (Unpublished manual). Israel: Bar-Illan University.
Freud, S. (1987). Trois essais sur la théorie de la sexualité. Paris: Gallimard. (Trabalho original publicado em 1905)
Jones, E. (1969). La théorie du symbolisme. In E. Jones, Théorie et pratique de la psychanalyse (A. Stronck, Trad., pp. 83-133). Paris: Payot. (Trabalho original publicado em 1916)
Laplanche, J. (1984). La pulsion et son objet source: Son destin dans le transfert. In D. Anzieu, R. Dorey, J. Laplanche & D. Widlöcher (Eds.), La pulsion pour quoi faire? (pp. 9-24). Paris: Association Psychanalytique de France.
Laznik, M.-Ch. (2006). Pré-aut: Une recherche et une clinique du très précoce. Comment passer de ces bébés qui troublent leurs parents à des petits qui auraient plaisir à s’amuser avec eux. Contraste: Enfance et handicap. Revue de l’ANECAMSP, 25, 53-80.
Maestro, S., & Muratori, F. (2002). Les fi lms familiaux. Le Carnet Psy, 75, 35-36.
Maiello, S. (1991) L’objet sonore ”“ Hypothèse d’une mémoire auditive prénatale. Journal de la Psychanalyse de l’Enfant, «Le corps », 20, 40-66.
Meltzer, D., Bremner, J., Hoxter, S., Weddel, D., & Wittenberg, I. (1980). Explorations dans le monde de l’autisme. Paris: Payot. Roman, P. (1997). La méthode projective comme dispositif à symboliser. In P. Roman (Dir.), Projection et symbolisation chez l’enfant (pp. 37-51). Lyon: PUL.
Roman, P. (2005). La Mallette Projective Première Enfance (MPPE): un outil clinique pour l’évaluation de la personnalité du jeune enfant. Devenir, 17(3), 233-259.
Roussillon, R. (1999). Agonie, clivage et symbolisation. Paris: PUF.
Stern, D. N. (2006). Le monde interpersonnel du nourrisson. Paris: PUF. (Trabalho original publicado em 1985)
Winnicott, D. W. (1968). L’observation des jeunes enfants dans une situation établie. In D. W. Winnicott, De la pédiatrie à la psychanalyse (J. Kalmanovitch, Trad., pp. 37-56). Paris: Payot. (Trabalho original publicado em 1941)
Winnicott, D. W. (1987). A mãe dedicada comum. In Os bebês e suas mães. São Paulo: Martins Fontes, 2002.(pp. 1-11)
Winnicott, D. W. (1989). On the use of an object. In D. W. Winnicott, Psycho-analytic Explorations (pp. 217-246). London: Karnac Books. (Trabalho original publicado em 1968)
Winnicott, D. W. (1975). Jeu et réalité. Paris: Gallimard. (Trabalho original publicado em 1971)
