Treino por Consistência de Estímulos sem Conseqüências Diferenciais

Autores

  • Marcelo Quintino Galvão Baptista Universidade Federal do Pará
  • Grauben José Alves de Assis Universidade Federal do Pará

Palavras-chave:

Consistência, Equivalência de estímulos, Conseqüências diferenciais, Humanos

Resumo

Quatro universitários, sem história experimental prévia, foram expostos ao treino, sem conseqüências diferenciais, das relações condicionais AB, AC, AD, e a testes de simetria e equivalência. Foi utilizado um pareamento com o modelo, envolvendo figuras usuais. Para cada modelo, um S+ era pareado consistentemente cm todas as tentativas; um S- apresentado por duas tentativas consecutivas sendo, em uma destas, acompanhado por um outro S-. O critério de aprendizagem variava entre 97,22% e 100% de acertos em cada um dos blocos de 36 tentativas. Os sujeitos responderam consistentemente no treino. Três sujeitos apresentaram um desempenho consistente nos testes, e um respondeu ao acaso nos testes de simetria, mas consistentemente nos testes de equivalência. Conclui-se que as relações condicionais formadas por consistência, sem reforçamento diferencial, eram também equivalentes. Ademais, a repetição de testes é efetiva para o ensino de relações a serem testadas

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

Adams, B.J., Fields, L. & Vcrhavc, T. (1993). Effects of test order
on intersubject variability during equivalence class formation.
The Psychological Record, 43, 133-152.
Baptista, M.Q.G., Assis, G.J.A., Fontes, J.C.S., & Barros, C.W.L.
(1993, julho). Relações condicionais e de equivalência sem
conseqüências diferenciais através de um pareamento com o
modelo de múltipla escolha simultânea. Trabalho apresentado
na 45a Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso
da Ciência [SBPC], Recife, PE.
Bush, K.M., Sidman, M. & de Rose, T. (1989). Contextual control
of emergent equivalence. Journal of the Experimental Analysis
of Behavior, 51, 29-45.
Devany, J.M., Hayes, S.C. & Nelson, R.O. (1986). Equivalence
class formation in language-able and language-disabled children.
Journal of the Experimental Analysis of Behavior, 46,
243-257.
Fields, L. Adams, B.J., Verhave, T. & Newman, S. (1993). Arc
stimuli in equivalence classes related to each other? The Psychological
Record, 43, 85-105.
Harrison, R.J. & Green, G. (1990). Development of conditional and
equivalence relations without differential consequences. Journal
of the Experimental Analysis of Behavior, 54, 225-237.
Lazar, M.R., Davis-Lang, D. & Sanchez, L. (1984). The formation
of visual stimulus equivalences in children. Journal of the
Experimental Analysis of Behavior, 41,25\ -266.
Saunders, R.S., Saunders, K.J., Kirby, K.C., & Spradlin, J.E.
(1988). The merger and development of equivalence classes by
unreinforccd selection of comparison stimuli. Journal of the
Experimental Analysis of Behavior, 50, 145-161.
Sidman, M. (1987). Two choices are not enough. Behavior Analysis,
22, 1-8.
Sidman, M. (1992). Equivalence: Some basic considerations. Em
S.C. Hayes & L.J. Hayes (Orgs.), Understanding verbal relations
(pp. 15-27). Reno, NV: Context Press.
Sidman, M. &Tailby, W. (1982). Conditional discrimination versus
matching-to-samplc: An expansion of the testing paradigm.
Journal of the Experimental Analysis of Behavior, 37, 5-22.
Sidman, M., Wilson-Morris, M. & Kirk, B. (1986). Matching-tosample
procedures and the development of equivalence relations:
The role of naming. Analysis and Intervention in
Development Disabilities, 6, 1-19.
Stromer, R. & Osborne, J.G. (1982). Control of adolescents' arbitrary
matching-to-sample by positive and negative stimulus
relations. Journal of the Experimental Analysis of Behavior, 37,
329-348.

Downloads

Publicado

2013-04-25

Como Citar

Quintino Galvão Baptista, M., & Alves de Assis, G. J. (2013). Treino por Consistência de Estímulos sem Conseqüências Diferenciais. Psicologia: Teoria E Pesquisa, 11(3), 173–179. Recuperado de https://periodicos.unb.br/index.php/revistaptp/article/view/17249

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)