Perfil de Adolescentes Talentosos e Estratégias para o seu Desenvolvimento

Auteurs-es

  • Jane Farias Chagas Faculdade Teológica Batista de Brasília
  • Denise Souza Fleith Universidade de Brasília

Mots-clés :

Adolescentes, Talento, Superdotação, Família, Estratégias educacionais

Résumé

O objetivo dessa pesquisa foi examinar características cognitivas, acadêmicas, afetivas e sociais de adolescentes talentosos e identificar fatores que favorecem ou dificultam o desenvolvimento de suas habilidades, a partir da percepção dos indivíduos talentosos, de seus familiares e professores. Participaram do estudo quatro adolescentes talentosos, 12 familiares e cinco professoras. A entrevista semiestruturada foi utilizada como instrumento. Os resultados indicaram que as características cognitivas e acadêmicas mais reconhecidas foram: autodidatismo, facilidade para aprender e dedicação aos estudos. Entre as características afetivas e sociais, destacaram-se: determinação, timidez e preferência pelo isolamento social. Os fatores promotores do desenvolvimento do talento mais frequentes foram: suporte familiar e atendimento em sala de recursos. A principal barreira identificada foi o acesso a serviços especializados.

Téléchargements

Les données relatives au téléchargement ne sont pas encore disponibles.

Biographie de l'auteur-e

Denise Souza Fleith, Universidade de Brasília

Professora do Programa de Pós-graduação em Processos de Desenvolvimento Humano e Saúde da Universidade de Brasília

Références

Alencar, E. M. L. S. (2007). Indivíduos com altas habilidades/superdotação: clarificando conceitos, desfazendo idéias errôneas. In D. S. Fleith (Ed.), A construção de práticas educacionais para alunos com altas habilidades/superdotação (Vol.1, pp. 16-23). Brasília: MEC/SEESP.
Alencar, E. M. L. S., & Fleith, D. S. (2001). Superdotados: determinantes educação e ajustamento (2a. ed.). São Paulo: EPU.
Ambrose, D. (2006). Aspiration growth, talent development, and self-fulfillment in a context of democratic erosion. Roeper Review, 28, 11-19.
Aspesi, C. C. (2007). A família do aluno com altas habilidades/superdotação. In D. S. Fleith (Ed.), A construção de práticas educacionais para alunos com altas habilidades/superdotação (Vol. 3, pp. 29-47). Brasília: MEC/ SEESP.
Bardin, L. (1977). Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70.
Bloom, B. S. (1985). Developing talent in young people. New York: Ballantine.
Chagas, J. F. (2003). Características familiares relacionadas ao desenvolvimento de comportamentos de superdotação em alunos de nível sócio-econômico desfavorecido. Dissertação de Mestrado, Universidade de Brasília, Brasília.
Chagas, J. F. (2007). Conceituação e fatores individuais, familiares e culturais relacionados às altas habilidades. In D. S. Fleith & E. M. L. S. Alencar (Eds.), Desenvolvimento de talentos e altas habilidades (pp. 15-24). Porto Alegre: Artmed.
Chagas, J. F. (2008). Adolescentes talentosos: Características individuais e familiares. Tese de Doutorado, Universidade de Brasília, Brasília.
Chagas, J. F., & Fleith, D. S. (2009). Estudo comparativo sobre superdotação com famílias em situação sócio-econômica desfavorecida. Revista Brasileira de Educação Especial, 15, 155-170.
Csikszentmihalyi, M. (1996). Creativity: flow and the psychology of discovery and invention. New York: Harper Collins.
Csikszentmihalyi, M., Rathunde, K., & Whalen, S. (1993). Talented teenagers: The roots of success & failure. New York: Cambridge University Press.
Elias, N. (1994). A sociedade dos indivíduos. Rio de Janeiro: Zahar.
Fleith, D. S. (Org.). (2007a). A construção de práticas educacionais para alunos com altas habilidades/superdotação (Vol. 2- 4). Brasília: MEC/SEESP.
Fleith, D. S. (2007b). Altas habilidades e desenvolvimento sócio-emocional. In D. S. Fleith & E. M. L. S. Alencar (Eds.), Desenvolvimento de talentos e altas habilidades (pp. 41-50). Porto Alegre: Artmed.
Giddens, A. (2000). Mundo em descontrole. Rio de Janeiro: Record.
Gross, M. U. M. (2002). Social and emocional issues for exceptionally intellectually gifted students. In M. Neihart, S. M. Reis, N. M. Robinson & S. M. Moon (Eds.), The social and emotional development of gifted children: What do we know? (pp. 19-32). Washington, DC: Prufock Press.
Jackson, P. S., & Peterson, J. S. (2003). Depressive disorder in highly gifted students. Journal of Secondary Gifted Education, 14, 175-186.
Kotliarenco, M. A., Cáceres, I., & Fontecilla, M. (1997). Estado de arte en resiliencia. Washington, DC: Organización Panamericana de la Salud. Organización Mundial de la Salud.
Lee, S. Y. (2002). The effects of peers on the academic and creative talent development of a gifted adolescent male. The Journal of Secondary Gifted Education, 15, 19-29.
Magalhães, M. G. M. S. (2006). Programa de atendimento ao superdotado da Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal (1991-2002): inclusão social ou tergiversação burocrática? Tese de Doutorado, Universidade de Brasília, Brasília.
Ministério da Educação. (2006). Sala de recursos multifuncionais: espaço para atendimento educacional especializado. Brasília: MEC/SEESP.
Molina-Loza, C. A. (2003). Resiliência: um olhar diferente sobre a tragédia humana. Trabalho apresentado na VI Conferência Internacional de Filosofia, Psiquiatria e Psicologia, Brasília, DF.
Neihart, M. (2006). Achievement/affiliation conflicts in gifted adolescents. Roeper Review, 28, 196-202.
Oliva, A. (2004a). Desenvolvimento da personalidade na adolescência. In C. Coll, A. Marchesi & J. Palacios (Eds.), Desenvolvimento psicológico e educação (Vol. 1, pp. 335-349). Porto Alegre: Artes Médicas.
Oliva, A. (2004b). Desenvolvimento social durante a adolescência. In C. Coll, A. Marchesi & J. Palacios (Eds.), Desenvolvimento psicológico e educação (Vol. 1, pp. 350-367). Porto Alegre: Artes Médicas.
Osborne, M. S., & Kenny, D. T. (2005). Development and validation of a music performance anxiety inventory for gifted adolescent musicians. Journal of Anxiety Disorders, 19, 725-751.
Peterson, J. S. (2001). Gifted and at risk: Four longitudinal case studies of pos-high-school development. Roeper Review, 24, 31-39.
Renzulli, J. S., & Reis, S. M. (1997). The Schoolwide Enrichment Model: A how-to guide for educational excellence (2a. ed.). Mansfield Center, CT: Creative Learning Press.
Richards, J., Encel, J., & Shute, R. (2003). The emotional and behavioural adjustment of intellectually gifted adolescents: a multi-dimensional, multi-informant approach. High Ability Studies, 14, 153-164.
Root-Bernstein, R., & Root-Bernstein, M. (2001). Centelhas de gênios: como pensam as pessoas mais criativas do mundo. São Paulo: Nobel.
Sabatella, M. L. P. (2005). Talento e superdotação: problema ou solução? Curitiba: Editora IBPEX.
Shumow, L. (1997). Daily experiences and adjustment of gifted low-income urban children at home and school. Roeper Review 20, 35-38.
Simonton, D. K. (2002). A origem do gênio. Rio de Janeiro: Record.
Subotnik, R. F. (2003). A developmental view of giftedness: From being to doing. Roeper Review, 26, 14-15.
Waller, M. A. (2001). Resilience in ecosystemic context: Evolution of the concept. American Journal of Orthopsychiatry, 7, 1-8.
Winner, E. (1998). Crianças superdotadas: mitos e realidades. Porto Alegre: Artes Médicas.
Zajonc, R. B. (2001). The family dynamics of intellectual development. American Psychologist, 56, 490-496.

Téléchargements

Publié-e

2011-12-13

Comment citer

Chagas, J. F., & Fleith, D. S. (2011). Perfil de Adolescentes Talentosos e Estratégias para o seu Desenvolvimento. Psicologia: Teoria E Pesquisa, 27(4), 385–392. Consulté à l’adresse https://periodicos.unb.br/index.php/revistaptp/article/view/18286

Numéro

Rubrique

Estudos Empíricos