Saúde Mental, Gênero e Velhice na Instituição Geriátrica

Auteurs-es

  • Valeska Zanello Universidade de Brasília
  • Lívia Campos e Silva Universidade de Brasília
  • Guilherme Henderson Universidade de Brasília

Mots-clés :

Psicologia; Psicologia Clínica, Saúde mental, Velhice, Relações de gênero, Instituição

Résumé

Este trabalho teve como escopo investigar como a velhice é vivenciada, de forma gendrada, por homens e mulheres em uma instituição asilar e sua relação com a saúde mental. Foram realizadas 18 entrevistas, baseadas em um questionário semi-estruturado (9 com homens, 9 com mulheres). A análise das falas mostrou como as relações de gênero alicerçam as vivências das idosas e dos idosos institucionalizados, implicando em importantes diferenças e especificidades de sofrimento psíquico. Os resultados sugerem a importância de se levar em consideração os valores de gênero na formulação de políticas públicas de saúde mental para essa população.

Téléchargements

Les données relatives au téléchargement ne sont pas encore disponibles.

Références

Angold, A. & Heim, C. M. (2008). Perspectiva de Desenvolvimento

com Foco em Trauma Infantil. In Narrow, W. E., First, M.

B., Sirovatka, M. S. & Regier, D. A. (orgs.). Gênero e Idade:

considerações no diagnóstico psiquiátrico. 79-98. São Paulo:

ROCA.

Azize, R. L. & Araújo, E. S. (2003). A pílula azul: Uma análise

de representações sobre masculinidade em face do Viagra.

Antropolítica (14), 133-151. Acedido em Abril 7, 2012,

em http://www.uff.br/antropolitica/revistasantropoliticas/

revista_antropolitica_14.pdf

Bardin, L. (1977). Análise de Conteúdo. Lisboa, Portugal: Edições

Bordo, S. (1997). O corpo e a reprodução da feminidade: uma

apropriação feminista de Foucault. In: A. M. Jaggar & S. R.

Bordo (orgs). Gênero, corpo, conhecimento. Rio de Janeiro:

Record/ Rosa dos temos, 19-41.

Butler, J. (2010). Problemas de gênero: feminismo e subversão da

identidade. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.

Cachioni, M. (2003). Quem educa os idosos? Um estudo sobre

professores de universidades da terceira idade. (1ª edição).

Campinas: Alínea.

Campos, A. P. M. (2005). “Tricotando Histórias”: reflexões sobre

uma intervenção psicológica grupal com idosas. (Unpublished

master´s thesis), Universidade de Brasília, Brasil.

Carvalho, J. A. M. & Garcia, R. A. (2003). O envelhecimento da

população brasileira: um enfoque demográfico. Cadernos

de Saúde Pública, 19(3), 725-733. Acedido em Abril 5,

, em http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_

arttext&pid=S0102-311X2003000300005&lang=pt

Carvalho, M. I. L. B. (2009). Os cuidados familiares prestados à s

pessoas idosas em situação de dependência: características do

apoio informal familiar em Portugal. Revista Kairós, 12(1),

-96. Acedido em Abril 4, 2012, em http://revistas.pucsp.

br/index.php/kairos/article/viewFile/2781/1816

Casares, A. M. (2008). Antropologia del gênero: cultura, mitos e

estereótipos sexuales. Madri: Cátedra.

Falcão, D. V. S. & Carvalho, I. S. (2010). Idosos, gênero e saúde

mental. In D. V. S. Falcão & L. F. Araújo (orgs). Idosos e Saúde

Mental. Campinas: Papirus.

Fernandes, M. G. M. (2009). Problematizando o corpo e a

sexualidade de mulheres idosas: o olhar de gênero e geração.

Revista de enfermagem UERJ, 17(3), 418-422. Acedido em

Abril 5, 2012, em http://www.facenf.uerj.br/v17n3/v17n3a21.

pdf

Figueiredo, M. L. F. & Tyrrel, M. A. R. (2005). O gênero (in)

visível da terceira idade no saber da enfermagem. Revista

Brasileira de Enfermagem, 58(3). 330-334. Acedido em

Abril 4, 2012, em http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_

arttext&pid=S0034-71672005000300015&lang=pt&tlng=

Garcia, C. C. (1995). Ovelhas na névoa: um estudo sobre as

mulheres e a loucura. Rio de Janeiro: Rosa dos tempos.

Galinkin, A. L., Santos, C. & Zauli-Fellows, A. (2010). Estudos de

Gênero na Psicologia Social. In A. L. Galinkin & C. Santos

(orgs). Gênero e psicologia social: interfaces. Brasília:

Technopolitik.

Gonçalves, I. F. (2001). Mulheres idosas e qualidade de vida: um

estudo do grupo de convivência do noeti/ufmt. (Unpublished

master´s thesis) Universidade de Brasília, Brasília, Brasil.

Le Breton, D. (2011). O envelhecimento intolerável. In:

Antropologia do Corpo e Modernidade. Petrópolis: Vozes.

Lopes, R. G. C. (2000). Saúde na velhice: as interpretações sociais

e os reflexos no uso do medicamento. São Paulo: EDUC.

Moraes, A. (2011). O corpo no tempo: velhos e envelhecimento. In:

M. Del Priore & M. Amantino. História do corpo no Brasil.

São Paulo: Unesp.

Neri, A. L. (1995). Psicologia do envelhecimento: uma área

emergente. In A. L. Neri (org). Psicologia do Envelhecimento,

-40. Campinas: Papirus.

Neri, A. L. (2004). O que a psicologia pode oferecer ao estudo e

à intervenção no campo do envelhecimento no Brasil, hoje.

Revista Brasileira de Ciências do Envelhecimento Humano,

(1), 69-80. Acedido em Abril 5, 2012, em http://www.upf.br/

seer/index.php/rbceh/article/view/46/55

Neri, A. L., & Freire, S. A. (orgs.). (2000). E por falar em boa

velhice. Campinas: Papirus.

Novaes, J. V. (2006). O intolerável peso da feiura: sobre as mulheres

e seus corpos. Rio de Janeiro: Ed. PUC-Rio/Garamond.

Pereira, E. T. (2009). A terceira idade na universidade aberta:

navegando, buscando, aprendendo em um mar sem fim.

(Unpublished doctor dissertation), Pontifícia Universidade

Católica de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil.

Perrot, M. (2003). Os silêncios do corpo da mulher. In: M. I. S.

Matos & R. Soihet (org). O corpo feminino em debate. São

Paulo: UNESP, 13-27.

Santos, A. M. C. C. (2009). Articular saúde mental e relações de

gênero: Dar voz aos sujeitos silenciados. Ciência & Saúde

Coletiva, 14(4), 1177-1182. Acedido em Abril 5, 2012 em

http://www.scielosp.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid

=S1413-81232009000400023

Scott, J. (1990). Gênero: uma categoria útil para análise histórica.

Educação e Realidade. 15(2), 22. Acedido em Abril 4,

, em http://www.dhnet.org.br/direitos/textos/generodh/

gen_categoria.html

Souza, A. C. C. (2006). Avaliação do grau de independência de

moradores de uma instituição de longa permanência para

idosos. (Unpublished master´s thesis). Convênio Rede Centro

Oeste ”“ UnB, UFG, UFMS, Goiânia, GO, Brasil.

Swain, T. N. (2011, agosto). Diferença sexual: uma questão de

poder. Texto apresentado no I Simpósio de Gênero e Literatura

da Universidade Federal do Ceará, Brasil. Acedido em Agosto

, 2012, em http://www.tanianavarroswain.com.br/brasil/

diferenca%20sexual.htm

Swain, T. N. (2012, inédito). La construction des femmes : le

renouveau du patriarcat (Texto inédito apresetando em

Lausanne, França).

UNFPA, & HelpAge (2012). Envelhecimento no Século XXI:

Celebração e Desafio (resumo executivo).

Vieira, M. G. O. (2009). Velhice e espiritualidade: reflexões sobre

as transformações do envelhecer. (Unpublished master´s thesis)

Universidade de Brasília, Brasil.

Vieira, K. F. L., Miranda, R. S. & Coutinho, M. P. L. (2012).

Sexualidade na velhice: Um estudo de representações sociais.

Psicologia e Saber Social, 1(1), 120-128.

Welzer-Lang, D. (2004). Les hommes et Le masculin. Paris: Payot.

Zanello, V. (2014). Saúde mental, gênero e conjugalidade. In:

Stevens, C.; Oliveira, S. & Zanello, V. (Org). Estudos

Feministas e de Gênero: Articulações e Perspectivas.

Florianópolis: Ed. Mulheres.

Zanello, V. & Bukowitz, B. (2011). Loucura e cultura: Uma escuta

das relações de gênero nas falas de pacientes psiquiatrizados.

Revista Labrys Estudos Feministas. Acedido em Abril 4, 2012,

em http://www.tanianavarroswain.com.br/labrys/labrys20/

bresil/valeska.htm

Zanello, V. & Gomes, T. (2010a). Xingamentos masculinos: A

falência da virilidade e da produtividade. Caderno Espaço

Feminino (UFU), 23(1/2), 265-280. Acedido em Abril 5,

, em http://www.seer.ufu.br/index.php/neguem/article/

view/7615/7079

Zanello, V. & Gomes, T. (2010b) Xingamentos: sintoma e

reprodução da sociedade patriarcal. In: Magalhães, M.J.;

Tavares, M.; Coelho, S.; Góis, M. & Seixas, E.. (Org.). Quem

tem medo dos feminismos?. Lisboa: Nova Delphi, 333-338.

Zanello, V. & Romero, A.C. (2012). “Vagabundo” ou “vagabunda”:

Xingamentos e relações de gênero. Revista Labrys Estudos

Feministas. Acedido em Agosto 20, 2013, em http://www.

tanianavarroswain.com.br/labrys/labrys22/libre/valeskapt.htm

Zanello, V. & Souza, G. J. O. (2009). Mais música menos haldol:

Uma experiência entre música, phármakon e loucura.

Mental 7(13). Acedido em Abril 4, 2012 em http://pepsic.

bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1679-

&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt

Téléchargements

Publié-e

2016-02-22

Comment citer

Zanello, V., Campos e Silva, L., & Henderson, G. (2016). Saúde Mental, Gênero e Velhice na Instituição Geriátrica. Psicologia: Teoria E Pesquisa, 31(4), 543–550. Consulté à l’adresse https://periodicos.unb.br/index.php/revistaptp/article/view/18062