Objetivos sociais da educação:

Uma abordagem crítica

Auteurs-es

  • Angela Uchoa Branco Universidade de Brasília

Mots-clés :

Socialização, Currículo oculto, Pré-escola, Escola, Transmissão cultural

Résumé

A dimensão social das instituições escolares, embutida nas noções de currículo oculto e presente nas regras que organizam as atividades e experiências das crianças, é discutida destacando-se três questões fundamentais: a falsa oposição entre socialização e desenvolvimento cognitivo; a ênfase na expressão de valores individualistas; e a ambiguidade de conceitos excessivamente abrangentes e mal definidos como conflito e cooperação. Argumenta-se ainda acerca da necessidade do estudo intensivo das interações sociais e da formulação de objetivos especificamente sociais para a educação.

Téléchargements

Les données relatives au téléchargement ne sont pas encore disponibles.

Références

Ames, C. e Ames, R. (1978). The thrill of victory and the agony of defeat: Children's
self and interpersonal evaluations in competitive and non-competitive leamíng
environments. Journal of Research and Development in Education, 12(1), 79-87.
Azmitia, M. (1988). Peer Interaction and problem solving: When are two heads better
than one? Child Development, 59(1), 87-96.
Blurton-Jones, N. (1972). Ethological studies of child behaviour. Cambridge:
Cambridge University Press.
Branco, A. U. A. (1989). Socialização na pré-escola: o papel da professora e da
organização das atividades no desenvolvimento de interações sociais entre as
crianças. Tese de Doutorado, Universidade de São Paulo, São Paulo.
Branco, A. U. A. & Mettel, T. P. L. (1984). Comportamento pró-social: um estudo com
pré-escolares. Psicologia, 100), 43-62.
Carvalho, A. M. A. & Beraldo, K. E. A. (1989). Interação criança-criança:
ressurgimento de uma área de pesquisa e suas perspectivas. Cadernos de
Pesquisa da FCC, 71, 55-61.
Davis, C, Silva, M. A. S. & Espósito, Y. L. (1989). Papel e valor das interações
sociais em sala de aula. Cadernos de Pesquisa da FCC, 71, 49-54.
Doise, W. (1985). Le développement social de Cintelligence: aperçu historique. Em G.
Mugny (Org.), Psychobgie sociale du développement cognitif. Berna: Peter Lang.
Doise, W. & Palmonari, A. (1984). (Org.) Social interaction in individual development.
Cambridge: Cambridge University Press.
Dumont, L. (1985). O Individualismo: uma perspectiva antropológica da ideologia
moderna. Rio de Janeiro: Rocco.
Duran, A. D. (1976). Comportamentos sociais como objetivo educacional. Psicologia,
2(1), 29-69.
Garton, A. F. (1984). Social interaction and cognitive growth: Possibile causal
mechanisms. The British Journal of Developmental Psychology, 2(3), 269-274.
Hartup, W. W. (1983). Peer relations. Em P. H. Mussen (Org.). Handbook of cnild
psychology. vol. IV: Socialization, personality and social development. New York:
John Wiley & Sons.
Hartup, W. W. (1989). Social relationships and their developmental significance.
American Psychologist, 44(2): 120-126.
Hinde, R. (1976). Interactions, relationships and social structure. Man (N.S.), 2, 1-17.
Johnson, D. W. (1981). Student-student interations: The neglected variable in
education. Educational Researcher, 10(1), 5-10.
Johnson, D. W. & Johnson, R. T. (1978). Cooperative, competitive and individualistic
learning. Journal of Research and Development in Education, 12(1), 3-13.
Johnson, D. W., Maruyama, G., Johnson, R., Nelson, D. C. & Skon, L. (1981). Effects
of cooperative, compettive and individualistic goal structures on achievement: A
meta-analysis. Psychological Bulletin, 89(1), 47-62.
Kohn, A. (1986). No contest: The case against competition. Boston. Houghton Mifflin
Company.
Knight, G. P., Dubro, A. F. & Chão, O C. (1985). Information processing and tne
development of cooperative, competitive and individualistic social values.
Developmental Psychology, 21(1), 37-45.
Lash, C. (1987). O mínimo eu: sobrevivência psíquica em tempos difíceis. São Paulo.
Brasiliense.
Le Camus, J. (1985). Les relations et les interactions du jeune enfant. Paris: Les
Editions ESP.
Lubeck, S. (1984). Kinship and classrooms: An ethnografic perspective on education
as cultural transmission. Sociology of Education, 57, 219-232.
Mercier-Tremblay, C. (1977). Uinfluence du discours de Tenseignant sur la
socialisation de I'enfant. Bulletin de Psychologie, n° 335, 551-560.
Minuchin, P. P. & Shapiro, E. K. (1983). The school as a context for social
development. Em P. H. Mussen (Org.), Handbook of child psychology. Vol. IV:
Socialization, personality and social development. New York: John Wiley & Sons.
Mize, J., Ladd, G. W. & Price, J. M. (1985). Promoting positive peer relations with
young children: Rationales and strategies. Child Care Quaterly, 14(4), 221-237.
Remley, A. (1988). From obedience to independence. Psychology Today, October,
56-59.
Seligman, M. E. (1988). Boomer blues. Psychology Today, October, 50-55.
Shantz, C. U. (1987). Conflicts between children. Child Development, 58(2), 283-305.
Slavin, R. E. (1983). Cooperative learning. New York: Longman.
Slavin, R. E. (1987). Developmental and motivational perspectives on cooperative
learning: A reconciliation. Child Development, 58(5), 1161-1167.
Stambak, M., Barriere, M., Bonica, L, Maisonnet, R., Musatti, T., Rayana, S. & Verba,
M. (1983). Les bebés entre eux. Paris: P.U.F.
Teixeira, A. M. S. (1983). A individualização do ensino em uma pré-escola. Psicologia,
9(3), 53-75.
Valsmer, J. (1987). Culture and development of children's action. New York: John
Wiley & Sons.

Téléchargements

Publié-e

2012-08-29

Comment citer

Branco, A. U. (2012). Objetivos sociais da educação:: Uma abordagem crítica. Psicologia: Teoria E Pesquisa, 8(3), 341–350. Consulté à l’adresse https://periodicos.unb.br/index.php/revistaptp/article/view/17145