Aferição de uma bateria de provas de raciocínio diferencial para utilização nas atividades de orientação vocacional dos alunos do ensino secundário

Auteurs-es

  • Leandro S. Almeida Universidade do Porto, Portugal
  • Bártolo P. Campos Universidade do Porto, Portugal

Résumé

Apresentam-se os principais resultados de um trabalho deaferição da "Bateria de Provas de Raciocínio Diferencial" junto dosalunos portugueses do ensino secundário. Esta prova, destinada a serusada no âmbito da orientação vocacional destes alunos, constitui-secomo uma boa integração dos elementos teórico-práticos decorrentesdas teorias do fator geral e dos fatores de grupo da realizaçãointelectual. Os resultados em cada uma das provas (raciocínio numérico,abstrato, verbal, espacial e mecânico) são analisados quanto à suasensibilidade, fidelidade e validade. Os valores estatísticos obtidosadequam-se às exigências teóricas e práticas deste tipo de instrumento.Numa análise fatorial das intercorrelações dos resultadosnas cinco provas verificou-se a presença de um importante fator geral(explicando cerca de 60% da variância total dos resultados), que emtermos de explicação se poderá tomar como "fator geral de raciocínio",pois que subjacente à realização de qualquer uma das cinco provas.

Téléchargements

Les données relatives au téléchargement ne sont pas encore disponibles.

Références

ALMEIDA, L. S. (1982a). Testes de raciocínio diferencial. Porto: Faculdade de
Psicologia e de Ciências da Educação. Serviço de Consulta Psicológica e
Orientação Vocacional.
ALMEIDA, L. S. (1982b). Adaptação portuguesa de um teste de raciocínio
diferencial. Psicologia, III, 1 e 2, 145-152.
ALMEIDA, L. S.(1983). Teorias de inteligência. Porto: Edições Jornal de Psicologia.
ALMEIDA, L. S. (1985). Bateria de provas de raciocínio diferencial. Porto:
Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação. Serviço de Consulta
Psicológica e Orientação Vocacional.
ALMEIDA, L. S. (1986). Bateria de provas de raciocínio diferencial: Manual. Porto:
Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação. Serviço de Consulta
Psicológica e Orientação Vocacional.
ALMEIDA, L S., & CAMPOS, B. P. (1982). Aferição dos testes de raciocínio
diferencial de G. Meuris para a população do ensino secundário do Grande
Porto. Psicologia, III, 3 e 4, 195-204.
BALKE-AURELL, G. (1982). Changes in ability as related to educational and
ocupational experiences. Goterborg: Acta Universitatis Gothoburgensis.
BENNETT, G.K., SEASHORE, H. G.,& WESMAN, A. G. (1966).Differential aptitude
tests. Nova Iorque: Psychological Corporation.
BURT, С (1949). The structure of the mind: A review of the results of factor ana lysis.
British Journal of Educational Psychology, 19. 100-101, 1 76-1 99.
CATTELL, R. B. (1963). Theory of fluid and cristallized intelligence: A critical
experiment. Journal of Educational Psychology, 54, 1 -22.
EELLS, K, DAVIS, A., HAVIGHURST, R. J., HERRICK, V. E., & TYLER, R. (1951).
Intelligence and cultural differences. Chicago: University of Chicago Press.
EYSENCK, H. J. (1953). Uses and abuses of psychology. Harmondswrth: Penguin
Books.
GLASER, R. (1982). Instructional psychology: Past, present, and future. American
Psychologist, 37, 292-305.
GUILFORD, J. P. (1 967). The nature of human intelligence. Nova Iorque: MacGraw-
Hill.
MEURIS, G. (1970). Tests de raisonnement différentiel. Bruxelles: Editest.
SPEARMAN, С (1927). The abilities of man. Nova Iorque: MacMillan.
THURSTONE, L. L. (1938). Primary mental abilities. Chicago: Chicago University
Press.
TYLER, L. E. (1981). Individuality: Human possibilities and personal choice in the
psychological development of men and women. San Francisco: Jossey-Bass
Publ.
VERNON, P. E. (1961). The structure of human abilities. Londres: Methuen.
WISSLER, C. (1901). The correlation of mental and physical tests. Nova Iorque:
Columbia University.

Téléchargements

Publié-e

2012-07-05

Comment citer

Almeida, L. S., & Campos, B. P. (2012). Aferição de uma bateria de provas de raciocínio diferencial para utilização nas atividades de orientação vocacional dos alunos do ensino secundário. Psicologia: Teoria E Pesquisa, 2(3), 201–212. Consulté à l’adresse https://periodicos.unb.br/index.php/revistaptp/article/view/17000