Efeitos de Expectativas de Futuro no Comprometimento Organizacional e Intenção de Desligamento

Autores/as

  • Vinicius Vasconcellos Universidade de Brasília
  • Elaine Rabelo Neiva Universidade de Brasília

DOI:

https://doi.org/10.1590/0102.3772e3557

Palabras clave:

Desenvolvimento profissional, Expectativas, Comprometimento organizacional, Rotatividade de pessoal

Resumen

Expectativas constituem parte relevante na vida laboral, mas seus efeitos em outras variáveis de comportamento organizacional continuam pouco explorados. Assim, esta pesquisa testou modelo no qual expectativas de futuro organizacional e de carreira na organização atuavam como antecedentes de comprometimento organizacional afetivo e intenção de desligamento. Profissionais de diversas organizações (n=370) responderam a escalas validadas no Brasil. Expectativas de futuro organizacional relacionaram-se com comprometimento organizacional afetivo e expectativas de carreira na organização. Essa última variável atuou como antecedente de comprometimento organizacional afetivo e intenção de desligamento. O tipo de organização e a orientação para o futuro dos respondentes atuaram como moderadores no modelo. Discute-se, então, a dimensão temporal da dinâmica indivíduo-organização e sua importância para a gestão de pessoas.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Vinicius Vasconcellos, Universidade de Brasília

Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social, do Trabalho e das Organizações - UnB
(instituição na época de realização da pesquisa)

Elaine Rabelo Neiva, Universidade de Brasília

Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social, do Trabalho e das Organizações - UnB

Citas

Bandura, A. (1977). Self-efficacy: Toward a unifying theory of behavioral change. Psychological Review, 84, 191-215.

Bastos, A. V. (1994). Comprometimento organizacional: Seus antecedentes em distintos setores da administração e grupos ocupacionais. Temas em Psicologia, 1, 73-90.

Blau, P. (1964). Exchange and power in social life. New York: John Wiley.

Carver, C. S., & Scheier, M. F. (2017). Optimism, coping, and well”being. In C. L. Cooper & J.C. Quick (Eds), The Handbook of stress and health (pp. 400-414). UK: John Wiley

Chay, Y., & Aryee, S. (1999). Potential moderating influence of career growth opportunities on careerist orientation and work attitudes: Evidence of the protean career era in Singapore. Journal of Organizational Behavior, 20(5), 613-623.

Chen, G., Ployhart, R., Cooper-Thomas, H., Anderson, N., & Bliese, P. (2011). The power of momentum: A new model of dynamic relationships between job satisfaction change and turnover intentions. Academy of Management Journal, 54, 159-181.

Chiu, W. (2002). Do types of economic ownership matter in getting employees to commit? International Journal of Human Resource Management, 13, 865-882.

Cho, S., Johanson, M., & Guchait, P. (2009). Employees intent to leave: A comparison of determinants of intent to leave versus intent to stay. International Journal of Hospitality Management, 28, 374-381.

Crawshaw, J., van Dick, R., & Brodbeck, F. C. (2012). Opportunity, fair process and relationship value: Career development as a driver of proactive work behaviour. Human Resource Management Journal, 22(1), 4-20.

Duarte, M., & Silva, A. (2013). A reconstrução da carreira em ambientes de trabalho em transformação. Organizações & Sociedade, 20, 699-715.

Gouldner, A. (1960). The norm of reciprocity: A preliminary statement. American Sociological Review, 25, 161-178.

Greenhaus, J. & Kossek, E. (2014). The contemporary career: A work-home perspective. Annual Review of Organizational Psychology and Organizational Behavior, 1, 361-388.

Hair, J., Black, W., Babin, B., Anderson, R. & Tatham, R. (2010). Multivariate data analysis (7ª ed.). Upper Saddle River, NJ: Prentice Hall.

Kline, R. (2011). Principles and practice of structural equation modeling. New York: Guilford.

Kraimer, M., Seibert, S., Wayne, S., Liden, R., & Bravo, J. (2011). Antecedents and outcomes of organizational support for development: The critical role of career opportunities. Journal of Applied Psychology, 96, 485-500.

Juhdi, N., Pa'wan, F., & Hansaram, R. (2013). HR practices and turnover intention: Mediating roles of organizational commitment and organizational engagement in a selected region in Malaysia. The International Journal of Human Resource Management, 24, 3002-3019.

Lawrence, B., & Tolbert, P. (2007). Organizational demography and individual careers: structure, norms, and outcomes. In H. Gunz, & M. A. Peiperl (Eds.), Handbook of career studies (pp. 399-421). Thousand Oaks, CA: Sage.

Lee, H., & Liebenau, J. (1999). Time in organizational studies: Towards a new research direction. Organization Studies, 20, 1035-1058.

Magalhães, M., & Bendassolli, P. (2013). Desenvolvimento de carreiras nas organizações. In L. Borges & M. Mourão (Orgs.). O trabalho e as organizações (pp. 433-464). Porto Alegre: Artmed.

Margolis, S., & Hansen, C. D. (2003). Visions to guide performance: A typology of multiple future organizational images. Performance Improvement Quarterly, 16(4), 40-58.

Mathieu, J., & Zajac, D. (1990). A review and meta-analysis of the antecedents, correlates, and consequences of organizational commitment. Psychological Bulletin, 108, 171-194.

Menezes, I. & Bastos, A. (2011). Comprometimento organizacional atitudinal: Estudo empírico sobre a dimensionalidade do construto. Estudos de Psicologia (Campinas), 28, 463-474.

Meyer, J., Stanley, D., Herscovitch, L., & Topolnytsky, L. (2002). Affective, continuance, and normative commitment to the organization: A meta-analysis of antecedents, correlates and consequences. Journal of Vocational Behavior, 61, 20-52.

Mitchell, T., Burch, T., & Lee, T. (2014). The need to consider time, level, and trends: A turnover perspective. Journal of Organizational Behavior, 35(2), 296-300.

Mobley, W., Griffeth, R., Hand, H., & Meglino, B. M. (1979). Review and conceptual analysis of the employee turnover process. Psychological Bulletin, 86, 493-522.

Mossholder, K., Settoon, R, Harris, S., & Armenakis, A. (1995). Measuring emotion in open-ended survey responses: An application of textual data analysis. Journal of Management, 21(2), 335-355.

Oettingen, G. (2012). Future thought and behaviour change. European Review of Social Psychology, 23, 1-63.

Oettingen, G., & Mayer, D. (2002). The motivating function of thinking about the future: expectations versus fantasies. Journal of Personality and Social Psychology, 83, 1198-1212.

Podsakoff, P., MacKenzie, S., Lee, J., & Podsakoff, N. (2003). Common method biases in behavioral research: a critical review of the literature and recommended remedies. Journal of Applied Psychology, 88(5), 879-903.

Prince, J. B. (2003). Career opportunity and organizational attachment in a blue-collar unionized environment. Journal of Vocational Behavior, 63(1), 136-150.

Richardson, H. A., Simmering, M. J., & Sturman, M. C. (2009). A tale of three perspectives: Examining post hoc statistical techniques for detection and correction of common method variance. Organizational Research Methods, 12(4), 762-800.

Salles, D., & Nogueira, M. (2006). Carreiras no serviço público federal: Antigos dogmas, novas perspectivas. In M. Balassiano & I. Costa (Orgs.). Gestão de carreiras: Dilemas e perspectivas (pp.134-149). Rio de Janeiro: Editora Atlas.

Sant’anna, L., Paschoal, T., & Gosendo, E. (2012). Bem-estar no trabalho: Relações com estilos de liderança e suporte para ascensão, promoção e salários. Revista de Administração Contemporânea, 16, 744-764.

Seligman, M. E., Railton, P., Baumeister, R. F., & Sripada, C. (2013). Navigating into the future or driven by the past. Perspectives on Psychological Science, 8(2), 119-141.

Siqueira M., Gomide Jr., S., Oliveira, A., & Filho, A. (2014). Intenção de rotatividade. In M. Siqueira (Org.), Novas medidas do comportamento organizacional (pp. 209-216). Porto Alegre: Artmed .

Sonnentag, S. (2012). Time in organizational research: Catching up on a long neglected topic in order to improve theory. Organizational Psychology Review, 2(4), 361-368.

Souza, M. (2013). O uso do crédito pelo consumidor: percepções multifacetadas de um fenômeno intertemporal (Dissertação de Mestrado). Disponível em http://repositorio.unb.br/handle/10482/13255?mode=full.

Ullrich, J., Wieseke, J., & van Dick, R. (2005). Continuity and change in mergers and acquisitions. Journal of Management Studies, 42(8), 1549-1569.

Vasconcellos, V. C. & Neiva, E. R. (2016). Escala de expectativas de carreira na organização: Desenvolvimento e evidências de validade. Psico-USF, 21, 245-257.

Vasconcellos, V. C., & Neiva, E. R. (2017). Escala de Expectativas de Futuro Organizacional: Desenvolvimento e evidências de validade. Revista Eletrônica de Administração, 23, 58-82.

Vroom, V. H. (1964). Work and motivation. New York: Wiley.

Zimbardo, P., & Boyd, J. (1999). Putting time in perspective: A valid, reliable individual-differences metric. Journal of Personality and Social Psychology, 77(6), 1271-1288.

Publicado

2019-02-24

Cómo citar

Vasconcellos, V., & Neiva, E. R. (2019). Efeitos de Expectativas de Futuro no Comprometimento Organizacional e Intenção de Desligamento. Psicologia: Teoria E Pesquisa, 35. https://doi.org/10.1590/0102.3772e3557

Número

Sección

Estudos Empíricos