Usuários de Crack que Buscam Tratamento em Brasília
Palabras clave:
Crack, Transtornos relacionados ao uso de substâncias, Centros de tratamento de abuso de substânciasResumen
Objetivando identificar o perfil de pacientes ambulatoriais que procuram tratamento para problemas relacionados com crack em Brasília, 132 usuários que recebem serviços psicológicos preencheram o Questionário sobre o Perfil de Consumo de Crack e o Cocaine Craving Questionnaire-Brief. Os participantes eram homens (83,6%), solteiros (38,8%) e possuíam residência (100%). O primeiro uso foi motivado pela curiosidade (65,9%), influência dos pares (58,3%) e fácil acesso (50,8%). A maioria (65,2%) relatou poliuso. O mais longo período de abstinência foi de quatro anos (1,5%) e a maioria (46%) relatou menos de 30 dias. O poder letal, dependência e contextos de vulnerabilidade social associados ao crack foram questionados neste estudo. São necessários esforços para melhor atender aos que não acessam o sistema de tratamento.
Descargas
Citas
Melo, W. V. (2004). A avaliação do craving em alcoolistas na
síndrome de abstinência. Psico USF, 9(1), 71-76.
Araújo, R. B., Oliveira, M. S., Pedroso, R. S., Miguel, A. C., &
Castro, M. G. T. (2008). Craving e dependência química:
conceito, avaliação e tratamento. Jornal Brasileiro de
Psiquiatria, 57(1), 57-63.
Araújo, R. B., Pedroso, R. S., & Castro, M. G. T. (2010). Adaptação
transcultural para o idioma português do Cocaine Craving
Questionnaire-Brief. Revista de Psiquiatria Clínica, 37(5),
195-198.
Balbinot, A. D., Alves, G. S. L., Amaral Junior, A. F., & Araújo,
R. B. (2011). Associação entre fissura e perfil antropométrico
em dependentes de crack. Jornal Brasileiro de Psiquiatria,
60(3), 205-209.
Bard, N. D., Antunes, B., Roos, C. M., Olschowsky, A., & Pinho,
L. B. (2016). Estigma e preconceito: vivência dos usuários de
crack. Revista Latino-Americana de Enfermagem, 24, e2680.
doi: 10.1590/1518-8345.0852.2680
Borini, P., Guimarães, R. C., & Borini, S. B. (2003). Usuários de
drogas ilícitas internados em hospital psiquiátrico: padrões
de uso e aspectos demográficos epidemiológicos. Jornal
Brasileiro de Psiquiatria, 52(3), 171-179.
Carroll, K. M., & Onken, L. S. (2005). Behavioral therapies for
drug abuse. American Journal of Psychiatry, 162, 1452-1460.
Costa, G. M., Soibelman, M., Zanchet, D. L., Costa, P. M., &
Salgado, C. A. I. (2012). Gestantes dependentes de crack em
uma unidade de internação psiquiátrica. Jornal Brasileiro de
Psiquiatria, 61(1), 8-12.
Cruz, M. S., Andrade, T., Bastos, F. I., Leal, E., Bertoni, N., Villar,
L. M., ... & Fischer, B. (2013). Key drug use, health and socioeconomic
characteristics of young crack users in two Brazilian
cities. International Journal of Drug Policy, 24(5), 432-438.
Cunha, S. M., Araujo, R. B, & Bizarro L. (2015). Profile and
pattern of crack consumption among inpatients in a Brazilian
psychiatric hospital. Trends Psychiatry Psychother, 37(3),126-
132. http://dx.doi.org/10.1590/2237-6089-2014-0043
Dalgalarrondo P. (2000). Psicopatologia e semiologia dos
transtornos mentais. Porto Alegre: Artes Médicas Sul.
Dias, A. C., Araújo, M. R., & Laranjeira, R. (2011). Evolução do
consumo de crack em coorte com histórico de tratamento.
Revista de Saúde Pública, 45(5), 938-948.
Domanico A. (2006). Craqueiros e crackados: bem vindo ao mundo
dos nóias!. (Unpublished doctoral dissertation). Universidade
da Bahia, Salvador.
Duailibi, I. B., Ribeiro, M., & Laranjeira, R. (2008). Profile of
cocaine and crack users in Brazil. Revista de Saúde Pública,
24(4), 545-557.
Dunn, J., Laranjeira, R., Silveira, D. X., Formigoni, M. L. O. S., &
Ferri, C. P. (1997). Crack cocaine: an increase in use among
patients attending clinics in São Paulo: 1990-1993. Substance
Use & Misuse, 31(4), 519-527.
Ferri, C. P., Laranjeira, R, Silveira, D. X., Dunn, J., Formigoni,
M. L. O. S. (1997). Aumento da procura de tratamento por
usuários de crack em dois ambulatórios na cidade de São Paulo,
nos anos de 1990 a 1993. Revista da Associação Médica do
Brasil, 43(1), 25-28.
Freire, S. D., Santos, P. L., Bortolini, M., Moraes, J. F. D., &
Oliveira, M. S. (2012). Intensidade de uso de crack de acordo
com a classe econômica de usuários internados na cidade de
Porto Alegre/Brasil. Jornal Brasileiro de Psiquiatria, 61(4),
221-226.
Gazoni, F. M., Truffa, A. A. M., Kawamura, C., Guimarães,
H. P., Lopes, R. D., Sandre L. V... ...Lopes, A. C. (2006).
Complicações cardiovasculares em usuário de cocaína. Relato
de caso. Revista Brasileira de Terapia Intensiva, 18(4), 427-
432.
Guimarães, C. F., Santos. D. V. V., Freitas, R. C., & Araújo, R.
B. (2008). Perfil do usuário de crack e fatores relacionados Ã
criminalidade em unidade de internação para desintoxicação no
Hospital Psiquiátrico São Pedro de Porto Alegre (RS). Revista
de Psiquiatria do Rio Grande do Sul, 30(2), 101-108.
Horta, R. L., Horta, B. L., Rosset, A. P., & Horta, C. L. (2011).
Perfil dos usuários de crack que buscam atendimento em
Centros de Atenção Psicossocial. Cadernos de Saúde Pública,
27(11), 2263-2270.
Kessler, F., & Pechansky, F. (2008). Uma visão psiquiátrica sobre
o fenômeno do crack na atualidade. Revista de Psiquiatria do
Rio Grande do Sul, 30(2), 97-98.
McKee, S. A., Carroll, K. M., Sinha, R., Robinson, J. E., Nich, C.,
Cavallo, D., & O’Malley, S. (2007). Enhancing brief cognitivebehavioral
therapy with motivational enhancement techniques
in cocaine users. Drug and Alcohol Dependence, 91(1), 97-101.
Moyers, T. B., & Houck, J. (2011). Combining motivational
interviewing with cognitive-behavioral treatments for
substance abuse: Lessons from the COMBINE Research
Project. Cognitive and Behavioral Practice, 18(1), 38-45.
Mombelli, M. A., Marcon, S. S., & Costa, J. B. (2010). Caracterização
das internações psiquiátricas para desintoxicação de
adolescentes dependentes químicos. Revista Brasileira de
Enfermagem, 63(5), 735-740.
Nappo, A. S., Galduróz, J. C. F., & Noto, A. R. (1994). Uso de
crack em São Paulo: fenômeno emergente? Revista ABP-APAL,
16(1), 75-83.
Oliveira, L. G., & Nappo, A. S. (2008). Caracterização da cultura
de crack na cidade de São Paulo: padrão de uso controlado.
Revista de Saúde Pública, 42(4), 771-774.
Paim Kessler, F. H., Barbosa Terra, M., Faller, S., Ravy Stolf, A.,
Carolina Peuker, A., Benzano, D., & Pechansky, F. (2012).
Crack users show high rates of antisocial personality disorder,
engagement in illegal activities and other psychosocial problems.
The American Journal on Addictions, 21(4), 370-380.
Penberthy, J. K., Ait-Daoud, N., Vaughan, M., & Fanning, T. (2010).
Review of treatment for cocaine dependence. Current Drug
Abuse Reviews, 3(1), 49-62.
Ramachandaran, S., Khan, A. U., Dadaparvar, S., & Sherman, M.
S. (2004). Inhalation of crack-cocaine can mimic pulmonary
embolism. Clinical Nuclear Medicine, 29(11), 756-757.
Ribeiro, M., & Laranjeira, R. (2012). O tratamento do usuário de
crack. Porto Alegre: Artmed.
Rodrigues, D. R. S. R., Conceição, M. I. G., & Iunes, A. L. S. (2015).
Representações Sociais do Crack na Mídia. Psicologia: Teoria
e Pesquisa, 31(1), 115-123. https://dx.doi.org/10.1590/0102-
37722015010994115123
Sanchez, Z. M., & Nappo, S. A. (2002). Sequência de drogas
consumidas por usuários de crack e fatores interferentes.
Revista de Saúde Pública, 36(4), 420-430.
Seleghim, M. R., & Oliveira, M. L. F. (2013). Padrão do uso de
drogas de abuso em usuários de crack em tratamento em uma
comunidade terapêutica. Revista Neurociências, 21(3), 339-348.
Sussner, B. D., Smelson, D. A., Rodrigues, S., Kline, A., Losonczy,
M., & Ziedonis, D. (2006). The validity and reliability of a brief
measure of cocaine craving. Drug and Alcohol Dependence,
83(3), 233-237.
Terra Filho, M., Yen, C. C., Santos, U. P., & Muñoz, D. R. (2004).
Alterações pulmonares em usuários de cocaína. São Paulo
Medical Journal, 122(1), 26-31.
Volpe, F. M., Tavares, A., Vargas, A. P., & Rocha, P. R. (1999).
Vasculite cerebral e uso de cocaína e crack. Revista Brasileira
de Psiquiatria, 21(3), 174-176.
Zeni, T. C., & Araújo, R. B. (2009). O relaxamento respiratório no
manejo do craving e dos sintomas de ansiedade em dependentes
de crack. Revista de Psiquiatria do Rio Grande do Sul, 31(2),
116-119.